🍉 BÔNUS 🍉

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Adrien.

"Como lidar com a TPM da sua namorada..."

Eu me sentia um verdadeiro patético fazendo isso, mas foi minha única opção restante.

Cliquei na lupa de pesquisa e após alguns segundos várias respostas vieram, de diferentes formas e sites.

Tomei um gole do café e iniciei a leitura, concentrado dessa forma nem parecia que eu estava procurando uma forma de falar com minha namorada de novo. Desde que me mudei inicialmente para o apartamento de Marinette, temos dividido nossas rotinas e costumes. Eu não poderia estar mais satisfeito com isso, além de dormir e acordar com ela todos os dias eu ainda pude conhecer cada detalhe de Marinette.

Cada pequena coisa que antes eu não sabia, como deixar os sapatos do lado de fora da porta por um costume asiático, ou de misturar café com um fio de mel todas as manhãs, e apenas às manhãs. Ela também não gostava de cebola no macarrão apenas no arroz, e sorvete de napolitano era o seu favotito.

Sabia sua combinação de cores favorita, e qual estação ela ficava mais inspirada. Sabia os horários que ela acordava, seja de manhã ou no meio da madrugada. O tipo de filme que a fazia chorar, e a espécie de flor que lhe dava alergia. Sim, conhecia cada detalhe dela e me orgulhava disso.

Mas agora eu me sentia completamente perdido. Outra coisa que eu já conhecia bem era seu ciclo mesnstrual, e ele teve início hoje de manhã quando ela saiu para a faculdade sem falar uma palavra comigo. Depois no horário do almoço, Alya me ligou avisando que elas iriam almoçar juntas. Novamente sem falar nada comigo.

Haviamos voltado para Paris faziam alguns meses após um ano morando na Inglaterra. Foi uma tortura já que eu estudava aqui e ela lá, então eu só a via nos finais de semana e feriados.

Bem, agora moramos juntos então não tenho do que reclamar. Apenas por dias como esse onde tenho que manter a calma e controle, caso contrário eu surto e choro junto com ela.

── bolsa de água... oque?

Massageei a tempora e suspirei, anotei algumas coisas que vi no celular e fiz uma pequena lista de compras para que seu humor ao menos voltasse ao normal. Poderia comprar qualquer coisa e nem que o limite do cartão estoure, eu preciso ver aquele sorriso de novo.

Peguei a chave do carro e meu celular acima da bancada, tranquei o apartamento e andei até o estacionamento do prédio. Liguei o carro e segui rumo ao supermercado.

Após o horário do almoço, tentei ligar para ela mas ela não retornou nenhuma ligação em nenhum horário. Minha mente enchia de paranóias e ideias sobre oque poderia ter acontecido com ela, e a cada coisa que que eu pensava era mais uma pontada de desespero no meu coração.

A ventania de outono faziam várias folhas circularem pelas ruas, acabei me lembrando da semana passada quando eu e Marinette saímos para um passeio no parque. Ela pegou uma das folhas e conseguiu criar três tipos diferentes de designers de roupas. Oque a ajudou muito no trabalho da faculdade daquele fim de semana.

Pensar nisso me faz sentir uma enorme saudade dela. Não receber seu "bom dia" hoje acompanhado de seus beijos doces estava sendo como uma abstinência para mim.

Estacionei o carro do outro lado da rua e entrei no mercado com certa pressa, peguei uma cesta e segui para o corredor de doces primeiro. O açúcar agia como um calmante para ela, e agradeço por isso. Mas antes de passar na seção de guloseimas eu parei ao notar algo familiar.

Alguém.

Alguém pequeno de um metro e cinquenta e nove, com a pele branca como a neve. De automático reconheci as roupas e a cabeleira azulada.

Melhor Amigo do meu Irmão - Adrinette AUOnde histórias criam vida. Descubra agora