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Olivia

Voltei para casa pois realmente o nervosismo falou mais alto, não conseguia me controlar mais e assim como Henri disse. Não estava certo fazermos algo daquela forma.

Ao chegar em casa percebi que estava um silêncio ensurdecedor. Assim que passei pela porta vi minha mãe desmaiada no chão pós escada e meu pai correndo com uma água para o local onde ela estava.

Meu mundo simplesmente parou, eu conseguia ver nitidamente tudo em câmera lenta. Só consegui gritar "MÃE" e correr para ajudar meu pai.

- Pai, o que houve? O que esta acontecendo? - digo agitada, levando as mãos sobre a testa.

- Liv, minha filha. Chama uma ambulância.

Ainda sem entender o que estava acontecendo, consegui focar em chamar uma ambulância, porém minhas mãos tremiam muito. Quando de relance eu vi que Henri e seu pai entraram pela porta, acredito que devido ao meu grito ficaram preocupados.
Assim que vi ele, pus me a chorar desesperadamente sedenta por um abraço, de imediato ele entendeu e correr aos meus braços. Seu pai ligou para ambulância assim que se deparou com a situação.

Sem muita demora uma ambulância chega para averiguar a situação, o enfermeiro questiona se alguém saberia o que havia o ocorrido e meu pai logo começou a falar.

- Nos estávamos deitados no quarto, ela disse que ia pegar água... só consegui ouvir o barulho de algo caindo e quando vim ver, ela estava no chão - ao dizer deu pra notar o aperto em seu coração e seus olhos cheios de lágrimas.

- Certo senhor, aparentemente ela está respirando mas está a bastante tempo inconsciente. Vamos, vamos colocar ela na ambulância - Dois enfermeiros colocam o corpo dela sobre uma maca e partem em direção ao hospital.

Largo de Henrique e vou em direção ao abraço de meu pai. Não consigo ter qualquer tipo de reação sem ser chorar e estar preocupada sem entender como foi que isso aconteceu. Como ela caiu da escada, tropeçou? Desmaiou? Simplesmente como?

Um simples beijo - EM EDIÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora