Capítulo XVII: Último dia

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A pobre menina estava sem reação, seus olhos de profundas olheiras e quase sem alma me encaravam. - "Você só pode tá brincando."

"Mas eu não estou. Pode ir para o shopping ou até o restaurante de seus sonhos, tenho grana suficiente para você viver seu último dia." - Eu disse fazendo com que o sorriso já estampado no rosto crescesse.

"U-ultimo dia?" - As lágrimas descem pelo rosto dela como se descessem de uma torneira.

"Você realmente achou que eu iria te manter viva em cativeiro para sempre? Eu não sou nenhum tipo de 'tarado esquisito' que vai te manter viva para prazer sexual. Eu tenho grana para ir em um puteiro." - Helena me olha na face expressando tamanho desgosto.

"A polícia de todos os estados estão em minha cola e agora O FBI também, eles são tão burros que falaram isso na TV e você só é peso morto."

"Me deixe ir..." - Ela fala com tristeza na voz.

"Garota burra." - Eu coloco a mão sobre a testa. - "Se a polícia te achar, só vão te deixar em paz quando arrancarem tudo que você sabe sobre mim, ninguém liga pra teu tratamento psicológico, a empresa só quer fofoca e a polícia só quer a mim. Se você aparecer viva eles me pegam."

Ela não diz nada, ela não tem forças para falar.

Eu a jogo de volta para o porão e passo o resto da minha tarde pensando que talvez não só ela tenha seu fim mais cedo que o esperado.

O homem pesadelo, Jeff the KillerWhere stories live. Discover now