Coincidência

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CAPÍTULO 24



            Eleanor


Já era a segunda vez que Eleanor via o mesmo homem parado em frente ao seu prédio - José, o porteiro, notara o mesmo ocorrido - Informando a empresária que o indivíduo ficara parado, olhando para o seu apartamento por horas as vezes, mas o velho senhor não chamara a atenção do misterioso homem, já que o mesmo ia embora assim que avistava seu carro a se aproximar.

Este infortúnio a incomodou a semana inteira e, como se já não bastasse, agora sua namorada estara estranha - bem distante pra ser mais específico - Conversa apenas o necessário e, quando não estão no trabalho passa a maior parte do tempo, dormindo na casa de Eleanor.

Que merda está acontecendo?

Hoje é aniversário de Júlia e, a ruiva optou por comemorar em um sítio fechado - apenas para os amigos mais próximos - E Eleanor não poderá faltar, é claro. Hoje é quinta e a festa será no sábado, diferentemente de antes, esta seria uma festa memorável, já que todas suas melhores amigas estariam reunidas - Sim, falo da Regina e da Annie - Que virão para o aniversário dessa maluquinha. De qualquer forma, será épico.


- Hey! - a chamei assim que saiu do banheiro enrolada na toalha - Vem cá - aponto para a cama.

- O que foi? - sentou-se no colchão - Aconteceu alguma coisa?

- Não sei - levanto os ombros - Me diz você.

- Não aconteceu na....

- Eu odeio quando mente para mim Lizandra - a corto e a mesma abaixa a cabeça.

- Vamos - precisei insistir para tentar conseguir arrancar alguma informação - Me diga o há que de errad....



Um beijo, Liz atacou-se contra mim repentinamente, sentando em meu colo, cada perna posta de um lado do meu quadril. Beijou-me intensamente, nossas línguas brigavam por liderança até que eu cedi, a deixando conduzir o ato.

Levou uma de minhas mãos até sua intimidade, porém, não movi um dedo, a menina se esfregava desesperada por um alívio. Confesso, estou pegando pesado com Liz desde a nossa última sessão, acho que por isso deva estar tão estranha - Sem orgasmo, sem alívio e sem prazer até que eu permita - E não é que a brat obedeceu. Depois de duas semanas sendo obediente, tá na hora de recompensa-la por seus bons modos.


- Eleanor, por favor - implora quando afasto minha mão de sua entrada.

- Por favor o que? - a provoco, depositando beijos molhados por seu busto e seios - O que você quer, pequena?

- Eu quero que você me foda - sussurra ela, excitada, ergui a cabeça e encontrei o seu olhar quente, faminto. Profundo.


Seu pedido desesperado, sua voz que saiu mais como um gemido, o arrepio que senti ao ouvi-la foi o de tesão, eu tinha plena certeza disso. Retirei a toalha que tampara o seu corpo e, virei-me para ela, que me encarava com fervor. Minha mão direita deslizou por seu quadril até a lombar, depositei um beijo em seu pescoço deixando o seu perfume impregnar em meu olfato, era um cheiro afrodisíaco doce e ao mesmo tempo sedutor que até viajei por alguns segundos.

- Você quer que eu lhe faça gozar? - chupei um de seus mamilos, os vendo ficar intumescidos.

- Me fode logo porra! - suplicou quase que em um grito de desespero.

Meu quadril empurrou o dela, minha mão, em sua lombar, se manteve firme, deixando-a presa entre meu joelho e o meu corpo. Uma posse.

- Se move - ordeno ao indireita-la em uma de minhas coxas - Hoje... você vai gozar na minha perna - declaro com pura lascívia.

Save Me (Romance Lésbico) - REVISÃO Where stories live. Discover now