• Elijah | Terapia de Casal

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Não era necessário saber ler mentes ou mesmo ser um gênio para saber que o clima pesava na sala de jantar, até mesmo Klaus ficou hesitante em provocar o casal.

Mas como não precisaria de um gênio, era apenas necessário alguém sem tato, como Kol.

— (S/n). – chamou o maior animadamente, se aproximando de você beijando o topo da sua cabeça e se sentando do outro lado da mesa. – Boa noite, família. – ele cumprimentou os outros que nada disseram e apenas o mandaram um olhar óbvio. – O quê?

— Kol... – Rebekah murmurou em aviso com certa raiva da falta de sutileza.

— O quê? Rebekah, não é uma boa hora para brincar de mimica. Você chegou bem em casa, (s/n)? – ele indaga colocando a comida no prato.

— Sim, obrigada por se importar, Kol. – você sorriu.

— Isso foi uma indireta? – Elijah indagou.

Todos na mesa quiseram matar Kol e sua boca grande.

— Se a carapuça serve. – você bebeu da taça.

— Como é? – o homem de terno a olhou semicerrando os olhos.

— Se a carapuça serve. – você repetiu devagar. – Talvez seus anos como vampiro interferiram nos seus tímpanos. Vai ver você deveria gritar menos com ele, Niklaus.

Klaus segurou o riso e quase engasgou com a própria bebida.

Nunca era uma coisa boa quando você o chamava por "Niklaus", sinal de que as coisas realmente estavam tensas.

— Meus tímpanos estão funcionando perfeitamente, se quer saber. – disse o Mikaelson, mantendo a elegância. – Talvez os seus estajam estragando com as músicas que você e Kol tem escutado quando saem, voltando tarde da noite.

— Você sempre quis que eu vivesse, e agora me julga? – você olhou para o maior soltando os talheres. No mesmo instante em que o silêncio pairou, a porta da casa pareceu ser aberta.

— Você não tinha convidado a Camille, Niklaus? – indagou Freya coçando a garganta.

— Sim. – ele concordou sorrindo enquanto assistia o casal, mas sua atenção é roubada por Camille que entra.

— Nossa. – a loira murmurou percebendo o clima. – O que eu perdi?

— Você vai ver. – Klaus disse se levantando para puxar a cadeira para que a namorada pudesse sentar.

— Não tem nada para ver, Camille. – disse Elijah.

— Não? – você indagou sarcástica.

— Temos uma convidada, não vamos brigar em frente a ela.

— Até pouco eu era a convidada. Tudo bem brigarmos na frente da sua família contanto que Camille não esteja aqui? – você ergueu a sobrancelha, mas Elijah acabou batendo na mesa com raiva, surpreendendo a todos e te deixando ao ponto de lágrimas.

Elijah sempre fora cordial, educado e elegante. Aquele não era um ato típico do vampiro e te deixou assustada ao ponto de lágrimas surgirem, mas com o seu orgulho em mãos, você não as deixou cair.

— Perdi a fome. – resmungou colocando o pano na mesa e saindo.

Você subiu as escadas da mansão indo até o quarto de Rebekah, querendo ficar lá até o próximo dilúvio. Talvez ele até tivesse chegado, o travesseiro estava inundado de lágrimas. Pouco tempo depois Freya, Hayley, Hope, Rebekah e Camille entraram no quarto preocupadas com você, recém magoada.

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