Inocência Branca. | Tomarry.

Capítulo 2.

Harry acabou de terminar o resto da lama sem gosto. Ele parou de chorar e tentou não se sentir tão envergonhado por ser tão emotivo. Agora que ele tinha acabado com sua comida, ele não sabia o que fazer. Ele não conseguia encontrar forças para iniciar uma conversa. Tom sentou-se ao lado dele, depois de puxar uma cadeira e ler um livro. Foi reconfortante ouvir as páginas virarem lentamente. Ele fez o possível para ser discreto ao ler o título do livro. - Hugh ... Selwyn ... alguma coisa. Tom olhou para ele e Harry desviou o olhar.

O nome Selwyn era estranhamente familiar.

Tom virou outra página.

Por alguma razão, o menino o lembrava dolorosamente de Hermione.

Ao pensar nela, ele pensou em casa e se perguntou se havia uma maneira de viajar no tempo. Ele não tinha certeza de quando o virador de tempo foi criado e parecia a opção mais viável de usar ... mas ele também não tinha certeza de por que foi mandado de volta. Se ele estivesse aqui agora, deveria ficar? Ele pode ficar e esperar, então ele estará de volta em seu devido tempo ... embora a espera fosse muito longa. Isso significaria que o futuro que ele conheceu se foi?

Harry franziu a testa. Agora, porém, ele precisa melhorar. Ele não consegue nem andar ou usar sua magia.

Ele se sentia realmente perturbado e desejava uma explicação. Ele pensou em Dumbledore e em suas palavras enigmáticas. Ele não queria renascer. Porém, estar em contato direto com Tom Riddle não pode ser uma coincidência. Pode estar relacionado ao horcrux ...

Assim que pudesse, ele poderia ir ao Beco Diagonal e adquirir livros. Ele sabia de um feitiço que poderia criar cópias. Ele suspirou baixinho, atento ao outro garoto que lia ao lado dele.

A outra questão urgente era ser o Mestre da Morte. Harry estremeceu com a ideia de ficar preso no corpo físico de nove pelo resto de sua vida. Em teoria, se ele envelheceu, talvez não fosse mais o Mestre da Morte.

Em seguida, havia suas memórias. As memórias de seu corpo atual pareciam substituir sua vida anterior. Foi totalmente confuso. Ele precisaria praticar a oclumência se quisesse separá-los.

Ele se perguntou se o professor saberia de algo e piscou. ' Eu poderia simplesmente ir e perguntar a ele ... se bem me lembro, ele está vindo aqui para ver Tom . Eu me pergunto quantos anos Tom tem. Ele não pode ser muito mais velho do que eu ... '

Sua testa franziu em pensamento. ' Mas dizer ao professor pode complicar as coisas ... ahh ... hmn ... '

Tom parou de ler e silenciosamente pegou a bandeja e o copo d'água. "Harry?"

Harry engoliu em seco. Tom se virou para olhar para ele parecendo preocupado. "Há algo de errado?"

'Tudo', Harry queria dizer, mas olhou para baixo e disse, "Nada ... eu quero melhorar ... isso é tudo."

"Eu vejo." Com isso, o menino o dispensou e voltou ao seu livro.

Tom só precisava estar atento. - Bem, ele deve cuidar de mim. 'Harry raciocinou.

Antes que seus pensamentos pudessem se transformar em uma espiral descendente de desejo de voltar para casa , a porta do quarto se abriu.

Tom fechou o livro e se levantou. Seu cabelo escondeu seus olhos.

"Graças a Deus. Ele está acordado." A voz veio de uma senhora idosa, talvez em seus trinta e tantos anos. Ela estava usando um avental com manchas nas bordas. Ela parecia familiar.

"Martha", Tom cumprimentou.

Martha sorriu para Tom, mas Harry percebeu que parecia um pouco forçado. "Henry, como você está se sentindo?"