Tudo pela vitória

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Alerta de gatilhos: violência física.

Os alunos ouviam atentamente as regras da competição, o professor deu a largada e cada equipe se agrupou no meio da floresta para decidir uma estratégia.

Maki liderava o grupo e elaborou o plano de ataque de sua equipe, Itadori e Panda disseram que cuidariam de Todō, pois já estavam acostumados com o tipo de luta agressivo do veterano.

- É isso pessoal! E Lina, você é nossa médica então não se machuque. - Maki avisou, fazendo a ruiva engolir seco. - Fique junto do Megumi.

A equipe de dispersou para caçarem as maldições. Lina matou algumas de nível baixo pelo caminho e teve a ajuda de Megumi para exorcizar as de nível mais alto.

O moreno o tempo todo checava se ela estava bem, e não deixava a guarda baixa de jeito nenhum. Lutavam contra uma maldição de nível A quando foram pegos desprevenidos por Todō e Mai.

Lina foi baleada no ombro e Megumi levou um soco do mais velho, que foi o suficiente para fazê-lo voar de encontro a uma árvore. Mai, não parava de disparar tiros contra Barkova, a ruiva se esquivava como podia atrás dos troncos, mas ficou sem chance de fugir quando foi baleada na perna.

Lina caiu colocando a mão sobre o machucado, Mai se aproximou lentamente e chutou seu rosto, fazendo a ruiva cair para trás.

- Vamos brincar um pouquinho, caloura. -  A morena a levantou pelos cabelos e socou seu rosto.

A veterana era impiedosa, batia se pena alguma, ainda mais porque a caloura não gritava ou demonstrava estar sentindo dor.

- Qual é o seu problema? Está gostando por acaso? - Ela tinha um olhar de desprezo enquanto levantava Lina pelo pescoço.

Lina a encarou com um olhar frio e sorriu, sentindo o sangue quente escorrer de seu nariz.

- Eu já passei por coisa pior... Mas não sei se você vai aguentar o que estou prestes a fazer. - Mai franziu o cenho enquanto sentia aos poucos algo queimar internamente. A garota soltou o pescoço da ruiva aos poucos conforme a dor aumentava.

Enquanto apanhava, Lina pregou algumas agulhas em alguns pontos importantes do corpo de Mai, e além de converter energia amaldiçoada em cura, ela também possuía um feitiço para destruir células e órgãos, criando uma linha invisível que ligada as agulhas aos seus dedos.

Mai se contorcia e gritava no chão, enquanto Lina observava com uma expressão neutra o sofrimento da veterana e curava os próprios machucados.

Lina parou quando viu que já era o bastante para que a morena aprendesse.

- Espero que tenha sido o bastante para não mexer mais comigo. - Virou as costas e saiu.

Caminhou até onde Fushiguro estava, o garoto também apanhava do veterano. Lina jogou uma água na nuca de Todō e em um estalar de dedos o mais velho apagou, caindo para o lado.

Megumi mal conseguia ficar em pé, ficou confuso e sem entender como Lina havia feito aquilo, sem falar que estava atordoado por conta dos socos.

- Como fez isso? - Megumi colocou a mão sobre o estômago dolorido, acompanhando a ruiva se abaixar ao seu lado e começar a curar seus ferimentos.

- É um feitiço. Ele vai ficar apagado por alguns minutos, mas ainda está vivo.

Fushiguro observava a expressão serena no rosto da garota, não entendia como ela podia estar tão tranquila em uma situação daquelas. Percebeu que mesmo conversando sempre com ela e estando próximos, ainda havia muita coisa que ele desconhecia na garota.

𝕆𝕝𝕕𝕖𝕣 𝕥𝕙𝕒𝕟 𝕞𝕖 - 𝕋𝕠𝕛𝕚 𝔽𝕦𝕤𝕙𝕚𝕘𝕦𝕣𝕠Onde as histórias ganham vida. Descobre agora