Capítulo XX

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                              (Bruno)

   — O Henrique é bom, não é? —. Brian me diz logo que o jogo começa, eu estava tão ansioso para ver o meu amor jogar. Segurei no pingente que do colar que ele me deu, e lhe desejei boa sorte,

   Não sei o que me deu, mas eu não conseguia tirar os olhos do corpo do meu namorado. Aquele corpo escultural estava prendendo minha visão. Não sei se era porque ele estava usando um uniforme ou outra coisa. Apenas sei que fiquei de olho nele uma boa parte do jogo.

   De repente percebi qual era ootivo daquele calor repentino que eu sentia, era o Henrique. Teve um momento durante o jogo que ele jogou água em seu uniforme e como a camisa era branca, ele acabou ficando transparente.

   — Brian quero água, refrigerante ou qualquer coisa que esfrie esse meu calor —.

   — Acho que você está doente só pode —.

   — Cuida garoto —. Ele se levantou e foi atrás do que eu pedi. Voltei as minhas atenções ao jogo, ou seja, ao meu namorado.

   — Vai Henrique —. Um dos garotos que nadam comigo gritou, eles estavam tagarelas demais entre si, sempre falando sobre o Henrique, eu não estava gostando nem um pouco daquilo.

   — Por que eles não vão atrás de outro cara e deixam meu namorado em paz? —. Perguntei ao Brian quando ele chegou.

   — Sei lá, eles são doidos, aqui sua água —.

   Bebo, mas não surte efeito, aquele mesmo fogo continua vivo dentro de mim.

   O jogo acabou, Henrique só fez um gol, ele olhou para mim no momento, e o sorriso dele penetrou no meu coração da mais bela forma, foi como se aquele gol tivesse sido para mim. Minha reação foi tão engraçada, eu pulei e gritei gol, de uma maneira tão animada que até os garotos ao meu lado olharam para mim.

   — Menos Bruno —. Brian disse rindo de mim.

   Brian me fez companhia do lado de fora, até que Henrique veio.

   — Oi Brian, oi Bruno —. Ele disse bem tímido, achei tão engraçado e tão fofo, ele estava de banho tomado,

   — Oi amor —. Digo, Henrique fica vermelho instantaneamente, mas logo sorri.

   — Acho que já vou para cara, segurar vela não é o meu forte. Mandou bem Henrique —. Meu melhor amigo disse se despedindo.

   — Obrigado cara —.

   — Vamos para minha casa? Quero comemorar com você um tempinho —.

   — Tudo bem —. Entrei no seu carro, e então pude enfim lhe beijar.

   — Você está um gatinho sabia? —. Meu amor me falou.

   — Acho que hoje foi o dia que você estava mais bonito —. Digo. Ele me olha todo sorridente.

   — Por que? —.

   — Não sei, mas você estava bem naquele uniforme —.

   — Você acha? —. Aceno com a cabeça todo envergonhado.

   — Então agora vou usar apenas uniforme quando estiver perto de você —.

                                 •••

  E não é que o desgraçado estava falando mesmo a verdade, mal chegamos em sua casa e ele já vestiu o uniforme que ganhou de mim, vestiu até a meia e calçou um tênis.

   Mais uma vez aquele fogo veio até mim, e nem mesmo o ar do quarto do Henrique deu conta. Eu não conseguia tirar o olho do meu namorado, ele estava arrumando alguma coisa na sua TV, fiquei prestando atenção nas suas nádegas, eram tão grandes. Minha vontade era vê-las sem nenhum tipo de roupa.

   — Henrique você pode sair um pouco? —. Pedi, eu já não estava aguentando mais, estávamos a meia hora naquele quarto e meu corpo suava.

   — Tudo bem amor —. Ele saiu um pouco curioso, fechei a porta e fui direto para o seu armário.

                          (Henrique)

    Fiquei preocupado com o Bruninho, ele estava um pouco estranho, enquanto ele estava lá dentro trancado, eu estava aflito querendo saber o que acontecia com o meu amor.

  Ele finalmente me deixa entrar, e quando ponho meus olhos nele fico de queixo caído.

   — Amor? —.

   — Oi lindo —

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   — Oi lindo —. Ele sorri, mas logofica com uma carinha um pouco assustada, ele estava lindo, usando a roupa que lhe dei de presente.

   — Amor está tudo bem? —. Pergunto caminhando em sua direção.

   — Estou, mas... mas... — Ele estava nervoso com alguma coisa, não sei bem, mas eu cheguei mais perto — Eu queria muito uma coisa —.

   — Me diz o que é, que eu te dou —.
Ele cobre o rosto envergonhado, e depois fixa parado em silêncio até soltar:

   — Você —.

   — Eu? —. Ele acena com a cabeça, e continua com vergonha e cobrindo o rost.

   — Mas você já me tem amor —.

   — Não Henrique, eu queria você entende? —. Ele falou mais eu não estava entendendo.

   — Como? —.

   — Eu quero fazer aquilo com você Henrique —.

   — Aquilo? —. Finalmente eu entendi, só não estava acreditando que ele estava mesmo com vontade. Depois de três semanas ele finalmente cedeu aos meus encantos.

   — Uhum —. Ele veio até perto de mim, e depois ficou nas pontinhas dos pés para me beijar.

   Eu segurei seu corpo, e lhe beijei profundamente e da melhor maneira que consegui, o levei para cama onde me deitei e fiquei com ele sob meu corpo me beijando enquanto minhas mãos viajavam seu corpo lindo.

  — Desculpa eu não estava aguentando mais, talvez você nem queira —. Ele disse, cessando o beijo e cobrindo o rosto novamente.

   — Quem disse que eu não quero? —.

CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO.

 

  
  

Chuteiras & SaiasWhere stories live. Discover now