𝐐𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐨 verão chegou com sua brisa quente, trouxe junto uma criatura que tem um único objetivo: infernizar a vida do povo da pacata Derry.
𝐌𝐚𝐬 será que dessa vez ela vencerá? Ou um grupo de otários será capaz de matá-la antes?
𝐂𝐚𝐫𝐫�...
—Minha nossa! — Richie exclamou ao entrar no quarto. — Uau!
—Legal, não?
—Não, não é nada legal. Não há nada de legal. Ah, isso é legal. Espere aí. Não, não é legal.
—O que é isto?
—Isso aí? É o estatuto do município de Derry.
—Nerd à vista.
—Não é coisa de nerd, é legal. — Carrie sorriu para o menino, que sorriu de volta.
—Ela está certa, sério, é muito interessante. Derry era um campo de armadilhas para castor.
—Ainda é, não é mesmo, rapazes? — Ele ergueu a mão para um "toca aqui", mas foi ignorado.
—91 pessoas participaram da fundação de Derry. — Ben continuou. — Mas, naquele mesmo inverno, todos desapareceram sem deixar rastros.
—Todos do acampamento?
—Houve boatos que foram indígenas, mas não havia sinal de ataque. Todo mundo achou que foi uma praga, ou algo assim. Mas parece... que, um dia, todo mundo acordou e foi embora. A única pista era um rastro de roupas com sangue que ia até o poço.
—Macabro.
—Derry é um poço de mistérios não desvendados. — A morena ouviu o barulho da porta se rangendo, ela se virou para ver um pôster de New Kids On The Block grudado no local. Olhou para Ben e riu fracamente, assim como Beverly.
—Onde ficava o poço? — Bill de repente falou.
—Não sei. Em algum lugar da cidade, eu acho. Por quê?
—Por nada. — A menina se aproximou do garoto.
—Ei, não está pensando que esse poço tem algo a ver com...
—Não, não, claro que não. Fique tranquila, Carrie, não vou fazer nenhuma loucura, se é isto que está pensando. — Ele sorriu levemente, e ela o retribuiu.
—Ótimo, não quero que fique mal com isso.
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Naquela noite, antes de ir dormir, a menina se pegou pensando naquilo, o acontecimento do mercado. Seria ele real, e não uma ilusão? Mas antes que pudesse pensar algo concreto sobre aquilo, caiu em um sono profundo em seus travesseiros.
Mas, no meio da noite, algo aconteceu. Alguma coisa dentro dela fez com que ela acordasse, mesmo que nunca acordasse no meio da madrugada. Seus olhos se abriram e a garota logo se acostumou com o escuro, ela levantou e caminhou até o banheiro. Assim que atravessou a porta, abriu a torneira e jogou água nos olhos, tentando lutar contra os pensamentos que logo perturbaram sua mente.
Mas quando desligou a torneira e abriu os olhos, encarando o espelho, a imagem do palhaço dançarino apareceu atrás de si. Reprimindo um grito, se virou apenas para encarar a parede. Não havia nada ali. Nada além de um azulejo azul desgastado.