one-shot

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Estava sozinho no quarto, sem ao menos um freste de luz para que seus olhos pudessem enxergar algo naquele lugar frio sem a presença do seu amado. Estava realmente entristecido. Como pôde ele o deixar assim? Ainda sem se mover na mesma posição de quando se deitou na cama, a mais ou menos uma hora e meia, lágrimas caiam de seus olhos inexpressivo e molhavam seu travesseiro.

Ainda não tinha como saber o que realmente Tobirama pensava de si ou para onde ele tinha ido, mas se o visse novamente, tinha certeza que o mataria. Não porquê estava com raiva, mas sim por ter deixado ele infeliz daquela maneira, aquele homem era realmente o demônio! Se já não bastasse o ódio que sentia por ele, também odiava sua família, ele era realmente alguém que só tinha ódio em sua alma. Sentia raiva de tudo e de todos, mas não era o bastante para afastar Izuna. Este que o amava profundamente ao ponto de perdoa-lo novamente. Mas não faria isso antes de o matar!

– Izuna? – A voz daquele trasgo era sussurrada atrás da porta.

– O que você quer? – Já não tinha mais voz para gritar alto como queria por causa do choro, então apenas falou em um tom audível.

– Você não pode ficar trancado aí dentro para sempre, apresse e abra a porta.

– Me deixe em paz Tobirama! Você já não me causou humilhação o bastante? – Disse enraivado.

– Você está exagerando, sabe que não o fiz se sentir humilhado. – O desgraçado ainda tinha coragem de lhe dizer tal asneira.

– A não? Então quando me chamou de mimado arrogante na frente daquelas pessoas, você quis dizer um elogio? – O acusou quando já se levantava.

– Estava apenas com raiva e queria atiça-lo, e aquelas pessoas eram nossos familiares! – Defendera.

– Você não perde a oportunidade para tirar sarro de mim e de minha família, por que eu deveria acreditar em você agora? – Já sentia as lágrimas quererem rolar pelo rosto, mas não derramaria nenhuma mais por ele.

– Se acalme, Izuna. – Se apressou ao escutar a voz embargada do outro novamente. – Você não está bem, abra essa porta para que eu possa lhe ver.

– Porque o faria? Você disse que eu não estou bem, mas para mim, o único que não está bem é você! – Conseguiu aumentar a voz na última fala.

– Se você não abrir eu vou arrombar. – Tobirama disse com sua irritação notável.

– Faça a merda que quiser, mas você não irá mais ser meu marido se entrar aqui! – Esbravejou agora com raiva e sem um pingo de noção deixando as emoções aparentes.

– O que você está dizendo? – Agora estava realmente preocupado.

– Vá embora...

– Izuna, me escuta. Desculpa por aquilo, desculpa se te deixei triste, me perdoe. – Falava realmente desesperado, deixaria o orgulho de lado a ponto de se curvar e beijar os pés do outro para que ele o deixasse se explicar e o desculpasse. – Você sabe que nunca quis te deixar assim, não fiz por mal.

– Então por quê o fez? – Perguntava mesmo não dando brecha para Tobirama se explicar. – Você realmente é um idiota, Senju.

– Izu, presta atenção. Eu odeio quando você fica perto daquele canalha, o jeito que ele estava segurando sua cintura me tirou do sério, já não aguentava mais suportar aquilo. Além de que você sabe as intenções dele, ele mesmo já tinha dito antes que tiraria você de mim e eu só não queria te perder... Então fiquei possesso quando ele sussurrou algo em seu ouvido e te vi corar.

Ciúmes Όπου ζουν οι ιστορίες. Ανακάλυψε τώρα