𝐃𝐀𝐔𝐆𝐇𝐓𝐄𝐑, 𝐭𝐚𝐢𝐧𝐚𝐜𝐭𝐨𝐫 ✔

𝒄𝒉𝒂𝒑𝒕𝒆𝒓 𝐧𝐢𝐧𝐞𝐭𝐞𝐞𝐧

𝑻𝑨𝑰𝑵Á 𝑪𝑶𝑺𝑻𝑨

— Tainá, eu juro que se você estiver lavando os pratos, eu vou ficar muito bravo. — Eu ouvi Victor dizer e revirei os olhos de brincadeira. 

Eu olhei para Victor e ele me deu uma olhada.  Era como se eu fosse uma criança que fez algo para desapontá-lo. 

— Amor, o que eu disse a você? Não se canse. — Ele disse e agarrou minha mão suavemente e nos levou de volta para a sala. 

Sentei-me no sofá e Victor sentou-se também. Ele pegou minhas pernas e as colocou em seu colo massageando meus pés. 

— Victor, você realmente deveria me deixar fazer as fodidas coisas de casa. — Eu disse. 

— Não, obrigado. Não vou arriscar isso. Você vai se deitar e eu farei tudo. — Ele disse e Angel correu em nossa direção.

— Papai, estou com fome. — Ela disse e eu sorri. 

— Agora deixe-me ver como você vai lidar com isso. — Eu disse e ele franziu a testa. 

— Eu posso lidar com isso Tai, eu sou um pai. Venha princesa, vamos fazer algo para comer. — Ele disse e eu balancei minha cabeça. 

Victor saiu com Angel depois de lavar as mãos no banheiro primeiro. Depois de alguns minutos tentando encontrar algo para assistir na TV fiquei entediada e me levantei. Eu caminhei em direção à cozinha e descansei contra o batente da porta e apenas encarei Victor e Angel. 

— Papai, acho que você está fazendo errado. Vamos chamar a mamãe. — Angel disse e eu tentei não rir.

— Princess, eu sei o que estou fazendo, não precisamos da mamãe, confie em mim. — Disse Victor. 

— Mas mamãe faz melhor. — Angel sussurrou e eu ri. 

— Claro que mamãe faz melhor. — Eu disse e sorri para Victor. 

— Tainá, o que eu disse? — Ele disse e gemeu. 

— Victor cala a boca, eu não vou deixar minha princesa morrer de fome. — Eu disse e sorri para Angel. 

Ela estava usando uma touca de Victor, me fazendo sorrir mais ainda com o quão fofa ela parecia. Eu a peguei e ouvi Victor engasgar, me fazendo pular um pouco assustada virando para ele. 

— Tainá, o que você está fazendo? — Ele perguntou e pegou Angel dos meus braços e a segurou. 

— O que você acha que estou fazendo? Eu estava segurando meu bebê antes de você  tirá-la de mim. — Eu disse. 

— Tainá, você não deve pegar coisas pesadas ou Angel. Eu vou segura-lá, você não deve fazer isso — Ele disse e eu balancei minha cabeça. 

— Eu não posso com você Victor, ok? Eu nunca posso esta certa sobre nada. Eu desisto. — Eu disse e saí da cozinha. 

Victor estava me dando nos nervos e meus hormônios não estavam ajudando em nada, então prefiro ir embora antes de começar uma discussão. 

— Mamãe papai vai queimar a cozinha. — Angel disse e suspirou me fazendo rir. 

— Deixe ele fazer isso, princess. Venha aqui, vamos assistir a um filme. — Eu disse e a peguei colocando-a ao meu lado. 

Nós nos abraçamos e assistimos Frozen. No meio do filme Victor saiu da cozinha e eu olhei para ele enquanto ele pegava seu telefone. 

— O que aconteceu? — Eu perguntei e ri. 

— Vou pedir comida. — Ele disse um pouco chateado e eu tentei não rir. 

— Não foi bem chef Camilo? — Eu perguntei e ele me deu uma olhada. 

— Não brinque comigo. — Ele disse e eu ri enquanto ele se afastava para pedir o jantar. 

— Mamãe, posso ter outro cachorrinho? — Angel perguntou e eu olhei para ela. 

— Outro cachorrinho? Você quer outro cachorrinho? — Eu perguntei e ela acenou com a cabeça.

— Papai prometeu me dar outro. Plutão precisa de um amigo. — Ela disse e eu sorri e assenti.

— Claro que o papai prometeu. Ok princesa, vamos ver, ta? — Eu perguntei e ela olhou para mim. 

— YEY. — Ela disse e me abraçou depois de beijar minha bochecha me fazendo rir. 

— Ok, o jantar estará aqui em apenas alguns minutos. — Ele disse e se sentou no sofá. — O que minhas lindas garotas estão fazendo? — Ele perguntou. 

— Estamos assistindo Frozen papai. — Angel respondeu. 

— Que divertido. — Victor disse e eu ri. 

Quando nossa comida chegou todos jantamos juntos enquanto assistíamos ao filme, então, depois que terminamos Victor limpou um pouco da sujeira e Angel foi para a cama.

Eu estava na cama esperando Victor chegar para que pudéssemos ter uma conversinha sobre o cachorrinho que ele havia prometido a Angel. Ele finalmente saiu do banheiro e caminhou em minha direção. 

— Finalmente. Estou terrivelmente cansado —Ele disse e se deitou e passou os braços em volta da minha cintura beijando minha barriga. 

— Você prometeu a Angel dar outro cachorrinho para ela? — Eu perguntei e ele olhou para mim. 

— Ela realmente te contou? — Ele perguntou e eu balancei a cabeça fazendo-o suspirar. 

— Sim, sim, ela fez. Victor em primeiro lugar, como vamos cuidar de duas crianças e dois cachorrinhos? Um cachorro precisa de cuidados extras Amor. — Eu disse e ele suspirou. 

— Tainá, eu sei ... ela apenas me deu seus olhos de jabuticaba perfeitos de cachorrinho. Eu não poderia dizer não. — Ele disse e eu ri balançando a cabeça.  — Ela realmente quer um amigo para Plutão. —  Ele disse e eu gemi. 

— Tudo bem, podemos ir adotar outro cachorrinho, mas é tudo por sua conta Camilo, você vai cuidar desse cachorrinho, entendeu? — Eu disse apontando para ele. 

Ele sorriu e acenou com a cabeça antes de me beijar suavemente. Eu sorri suavemente durante o beijo, em seguida me afastei. 

— Eu amo você — Ele disse.

— Eu também te amo idiota. — Eu disse e ele riu. 

Ele descansou sua cabeça no meu peito e eu sorri suavemente brincando com seu cabelo. 

— Que estúpido da minha parte arruinar a melhor coisa que já aconteceu na minha vida. — Ele sussurrou e eu sorri suavemente. 

— Isso acabou, Vic. Seguimos em frente estamos juntos. Estamos enfrentando a batalha de Angel, vamos ter um bebê — Eu disse e ele sorriu e olhou para mim. 

— É ruim eu querer um menino? — Ele perguntou e eu ri. 

— Não, não é ruim. — Eu disse e beijei sua cabeça. 

— Hoje temos que ir ao hospital. O médico de Angel nos quer lá. — Ele disse e eu assenti. 

— Eu sei. — Eu disse e suspirei.  — Só espero que esteja tudo bem e que tenhamos boas notícias. — Eu disse e Victor olhou para mim e beijou minha pálpebra. 

— Teremos boas notícias, amor, não se preocupe. — Ele disse e sorriu suavemente me fazendo sorrir também. 

Eu balancei a cabeça e fechei meus olhos. 

— Seu filho quer dormir agora, fique quieto. — Eu disse cobrindo sua boca fazendo-o rir. 

— Meu filho? — Ele disse e eu cantarolei porque estava cansada demais para abrir os olhos. 

— Ok, então boa noite filho. — Ele disse beijando minha barriga e depois minha testa.  — Boa noite, amor — Ele disse me fazendo sorrir. 

— Boa noite. — Sussurrei e me aproximei dele adormecendo.