(CONCLUIDA)
Livro Dois
Intrigas, confusões, dramas, mentiras... Helena Ferraz estava acostumada com aquilo, no entanto, ela não podia encarar ou resolver as coisas como uma adolescente, não mais. Porque agora, ela é adulta, e tinha que agir como tal...
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De manhã, comecei a procurar meu marido pela casa para avisar que vou sair cedo com a Ângela. Tenho poucos dias para preparar a festa de aniversário das nossas filhas, e chamei minha amiga para me ajudar. Acabei não encontrando o Bruno no nosso quarto, mas vi seu celular jogado na cama.
Lembrando das fotos de ontem, peguei o aparelho ficando feliz por estar desbloqueado.
Entrei na galeria e apaguei a única foto comprometedora da pasta. Depois, coloquei o celular de volta na cama e sai do quarto como se nada tivesse acontecido.
Desci as escadas e vi a Ângela na sala ao lado da Crystal. As gêmeas estavam no tapete.
- Não encontrei ele no quarto, deve estar no escritório. - falei. - Se ele perguntar por nós, avisa que fui comprar as coisas da festa.
Crystal assentiu.
Como vou levar minhas filhas comigo, a babá vai ter o resto do dia de folga.
- Então a gente já pode sair? - Ângela, perguntou.
- Sim, só deixa eu pegar minha bolsa na cozinha. - falei, lembrando que tinha deixado lá. - Crystal vai te ajudar a colocar as meninas no carro. Me esperem lá.
Caminhei até a cozinha e vi minha bolsa em cima do balcão. Abri ela e conferi se a carteira estava lá, assim como meus documentos.
Feito isso, voltei a fechar a bolsa. Quando me virei para sair, Bruno entrou na cozinha.
- Que bom que te achei, eu vou sair com as meninas para terminar de preparar a festa. - avisei. - Você quer alguma coisa da cidade?
Ele parou na minha frente de um jeito que acabou invadindo meu espaço pessoal.
- Eu quero uma coisa sim. - disse.
Quando tentei me afastar, acabei me encostando no balcão.
- O que?
- Você me deve uma foto. - respondeu, nem um pouco disposto a se afastar.
- É sério isso? Ângela está me esperando no carro. - pedi, e ele apoiou seus braços no balcão, um de cada lado do meu corpo me prendendo. - Bruno...
- O que você fez foi invasão de privacidade. - disse, de uma forma que me fez rir.
- Eu estava na foto e tinha todo direito de apagar. - afirmei. - Nunca te falaram que não é nada seguro deixar esse tipo de coisa no celular?
Ele afastou meu cabelo do ombro deixando meu pescoço exposto.
- O que você não entende, meu anjo. - exclamou, e seus dedos se arrastaram até a parte de cima dos meus seios. - É que eu nunca vou deixar ninguém te vê, como eu vejo.
Mesmo abalada por sua presença, sorri querendo provoca-lo.
- Que bom que eu garanti isso ainda mais, né? - exclamei.