Capítulo 22

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Ucker: Eu... - ouço vozes e a porta se abre, revelando Maite e uma Dulce que fica vermelha de raiva ao me ver.

Mai: Christopher...?

Dul: O que faz aqui?

Santi; Oi mãe, oi tia Dul.

Laura/Sophia: Oi!

Dul: Meninas, terminem de comer e peguem suas coisas pra irmos.

Laura: Estamos encrencadas?

Sophia: A gente não fez nada!

Dul: Não, a mamãe só está...com uma tremenda dor de cabeça - ela me lança um olhar fulminante. Assim que as meninas saem para o corredor, ela se volta de modo ríspido para mim - Uckermann! - Num sinal com a mão ela me aponta o lado de fora da casa, e eu a sigo engolindo em seco.

Ucker: Hum, oi? - digo ao pararmos na garagem.

Dul: O que pensa que está fazendo?

Ucker: Ei, eu não sabia que elas estavam aqui! - minto.

Dul: Eu vou dizer pela última vez. Fique longe das minhas filhas, e fique longe de mim.

Ucker: Sabia que elas são minhas filhas também?

Dul: Elas não são nada suas! Você rejeitou elas, se lembra?

Ucker: Eu sei! Você não vê? - num impulso, a seguro pelos braços, puxando-a para bem perto - não entende que eu estou tentando consertar tudo e não ser um merda ao menos uma vez na vida? - nossos olhares ficam fixos por um segundo, e então eu a beijo. Dulce não permite que eu a beije, e me empurra com força.

Dul: Você é louco! - então sinto sua mão me dando um tapa bem forte na cara - agradeça por eu dar um tapa só, você merece coisa muito pior.

As meninas surgem na garagem e correm os olhos entre Christopher e eu:

Laura: O que foi, tio Ucker? - ele passa a mão pela bochecha onde eu bati.

Dul: Nada, filha. O senhor Uckermann está sentindo uma dor de dente e pediu pra mamãe ver. Vamos pra casa? Espero vocês no carro. Mande um beijo pro Santi, Chris.

Chris: Pode deixar. - as garotas se aproximam de mim depois que Dul sai pela porta.

Laura: Tchau, tio Ucker - ela beija a outra bochecha.

Sophia: Espero que seu dente fique bom - ela também me beija na bochecha e elas vão embora.

P.O.V. Dulce

NÃO ACREDITO NA OUSADIA DESSE MALDITO! Na sexta a noite eu e as garotas no reunimos para tomar um vinho na casa de Mai, e conto sobre a insanidade de Ucker, tentando me beijar:

Any: Ele não conhece mesmo limites!

Mai: Mas tem uma coisa a dizer, Dul. Talvez você tenha que deixar ele se aproximar das meninas.

Dul: O que?

Mai: É um direito delas.

Any: Mas ele nunca quis saber das filhas!

Mai: Eu sei, mas já pararam para pensar que Christopher pode entrar na justiça se você não permitir que ele veja as gêmeas? Imagine a exposição de ter que levar as meninas ao tribunal e elas descobrirem quem é o pai dessa forma? Não vai ser legal, Dul.

Dul: Tenho medo de ele as magoar, ou afastá-las de mim.

Any: A decisão é sua Dul, e vamos te apoiar. Mas acho que o raciocínio da Mai é bem coerente.

Fui La NiñaWhere stories live. Discover now