Minha sobrinha ✨EM BREVÊ✨

✨ Capítulo 3 | Irresponsável ✨

Não revisado;

Capítulo 3;

| Miguel Gabuder |

Acordo em um sobressalto, maldição! Quanto tempo eu dormi? Ainda no sofá olho para a janela e vejo que o céu já está ficando escuro, Michel está jogado no outro sofá e dorme como se estivesse em sua casa. Me aproximo do mesmo e soco sua perna, meu irmão resmunga e me xinga em seguida.

- Caralho, Miguel! - esbraveja, reviro os olhos.

- Levanta, levanta. - chamo e aponto para a porta. - Já passou da hora de você ir para sua casa, aqui não é abrigo de vagabundo.

- Me deixa em paz. - diz enquanto se levanta. - E a sua sobrinha?

- Você quis dizer, nossa sobrinha. - Michel da de ombros apenas expondo o seu desinteresse.

- Tanto faz, onde está a pirralha gostosa? - pergunta com um sorriso malicioso.

- Porra, Michel, não chama a garota assim. - o repreendo, a menina é nossa sobrinha.

- Desculpe tio do ano. - debocha levantando a mão em rendição. - Mas onde ela tá? Quero vê aquele colírio antes de ir.

- Deve estar no quarto. - digo sério. - Vá chama-la, aproveite e me traga uma água.

- Sua empregada está morta, e debaixo do tapete. - refiro os olhos e meu ri logo subindo as escadas.

Após longos segundos, ouço a rosado do meu irmão, e sua voz abafada. "Você hilária, garota. Com certeza não puxou o gênio ruim do Miguel." Sua frase é seguida de uma risada doce e fina, não acredito que a menina achou essa idiotice engraçada. Decido acabar com a farra do Michel e subo as escadas depressa, logo colocando a cabeça pelo vão dá porta.

- Que demora eessa, Michel? - pergunto sério e vejo Eleanor arregalar os olhos, acho que a assustei. - Você já deveria ter ido embora.

- Calma, maninho. - diz com o mesmo jeito descontraído e desinteressado de sempre. - Eu e a Eleanor só estavamos colocando o papo em dias.

- Você não vai recuperar anos em minutos, da o fora daqui, anda! - mais uma vez, Michel revira os olhos.

- Tá! Estou de saída. - após dizer isso ele se vira para Eleanor. - Foi um prazer te conhecer, querida. - ela sorri, e antes que possa dizer algo, Michel a segura pelos ombros e beija o canto de sua boca de forma provocativa, reviro os olhos com a cena patética que ele está protagonizando. - Até mais! - diz sorrindo e ela apenas assente espantada.

Acompanho meu irmão até a porta e praticamente o expluso, lhe deixando claro que não quero ele na minha casa sem que eu esteja presente. Não quero que ele fique assediado a coitada da Eleanor, ela parece inocente e meiga demais. Pode acabar caindo no papo idiota do Michel e dar pra ele. Ainda com o pensamento longe, tomo um susto quando uma mão toca de leve meu ombro, me viro rapidamente e encontro os olhos azuis de Eleanor.

- Está tudo bem? - pergunta me encarando como se eu fosse um álien.

- Está, está sim. - digo forçando um sorriso.

- O tio Michel é um pouco... Receptivo ao extremo né? - diz parecendo envergonhada.

- Ah! Sim, meu irmão é um panaca. - digo um pouco sem jeito, nunca tive que justificar as ações do Michel com qualquer mulher que fosse, mas Eleanor é nossa sobrinha. - Não ligue pra ele.

- Eu realmente fiquei com medo dele beija minha boca. - encaro a menina surpreso. É Michel, ele percebeu.

- Ele não faria, estava apenas sendo... Ele mesmo. - tento amenizar a situação. - Um irresponsável, nada demais.