Júlia Morgan, desde pequena sempre soube que queria ser advogada. Adotada por Bernardo Morgan, cresceu em um lar cheio de amor. Nutre um sentimento por seu melhor amigo Breno Campbell, mas um desentendimento irá afastá-los.
Breno, advogado bem suced...
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Sério? Eu não quero e me recuso a acreditar que tudo não passou de uma piada.
— Você só pode estar de brincadeira comigo. Digo olhando para o Breno que está ajoelhado na minha frente.
— Estou falando sério, eu quero me casar com você.
— E precisava armar esse circo todo?
— Eu quis fazer algo diferente. Ele diz.
Era pra mim está emocionada com o pedido, mas ao invés disso estou com vontade de matar o Breno, o juiz e todo mundo.
— Palhaçada. Digo indo em direção a porta.
— A senhorita não vai aceitar? O juiz pergunta e eu paro segurando a porta.
— Eu aceito, essa merda. Digo batendo a porta com força e indo em direção ao meu carro.
Ouço passos atrás de mim e me viro vendo o Breno parado.
— Pequena, eu sei que deveria fazer um pedido bem fofo, do jeito que você merece, mas quis fugir um pouco do tradicional e fazer logo diferente que ninguém esperasse, Júlia, eu falo sério quando digo que você é a mulher da minha vida, que eu te amo, que eu não imagino mais a minha vida sem você. Talvez, esse não seja o pedido de casamento dos seus sonhos, eu posso te fazer outro se você assim desejar, eu só quero te fazer feliz. Ele diz se ajoelhando — Casa comigo?
— Você é louco Breno, eu juro que quase bati naquele cretino. Me segurei pra não fazer isso. Vocês são loucos.
— Sou louco sim, mas por você.
— Breno, eu te amo. É claro que eu aceito me casar com você. Ele levanta e coloca a aliança no meu dedo.
— Eu te amo, desculpa pela raiva que te fiz passar.
— Tudo bem, sabe qual é a melhor parte disso?
— Qual?
— Nós dois saímos ganhando.
— Verdade. Ele diz me dando um selinho.
— Agora vamos para casa? Pergunto dando um beijinho no pescoço dele.
— Primeiro, vamos para casa do seus pais, tem um almoço pra gente lá.
— Que ótimo, todo mundo sabia e eu não?
— Eu também não sabia dessa merda. O tio Lorenzo diz chegando ao nosso lado. Começo a rir da sua cara.
— Se você fizer minha boneca sofrer, eu te mato. O tio Lolo diz indo em direção ao seu carro.
— Ele não vai fazer nada. Tranquilizo meu agora, noivo.
(…)
— Eu ainda não acredito que minha netinha vai casar. Há alguns dias atrás, ela fazia maquiagem em mim, amarrava meus cabelos, agora já vai casar. O vovô Daniel diz.
