Cinco horas para a meia-noite

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— Os gêmeos estão dormindo, queria ter a mesma facilidade para cair na cama e desmaiar sabendo que nossos pais não voltaram ainda — exclama Luiza. O nervosismo é tanto, que poderia senti-lo palpável através da poreja úmida em sua face.

Eduardo concorda enquanto afasta o braço para acomodar a namorada ao seu lado no sofá:

— Devemos chamar a polícia? — pergunta aflita.

— Eles foram em um único carro, pode ter acontecido algum problema e, sem sinal para recebermos a chamada, vamos acabar no escuro até voltarem — tenta acalmá-la, mas surte o efeito contrário.

O casal é interrompido pelo baque vindo da cozinha.

Vade retro, SatanaWhere stories live. Discover now