Prólogo.

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RÚSSIA, BASE SECRETA DA HYDRA, 21:43, 02/04/2019 |P

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RÚSSIA, BASE SECRETA DA HYDRA, 21:43, 02/04/2019 |P.O.V S/N:

Luzes vermelhas, sons de tiros, alarmes, isso era tudo o que eu podia ver e escutar naquele momento.

- A BASE! ESTÁ SENDO INVADIDA! - Vlad Puttnik, um dos seguranças da base chega gritando na sala secreta que pelo oque eu sabia ficava no subsolo, o lugar onde passei toda a minha vida, sem sequer conhecer um pouco sobre a humanidade comum da qual eu ouvia falar.

- Invadida? por quem? - o maior cientista da HYDRA pergunta assustado dentro de seu jaléco branco, o maior filho da puta, mas também uma das únicas pessoas com quem eu havia convivido em dezessete anos, era um homem alto, entre seus cinquenta ou sessenta anos de idade, era puramente russo.

- Por eles senhor, os que temíamos... - Puttnik olha em pavor para Darry, o cientista.- Os Vingadores, a turma inteira.

Darry olha para mim, que me encontrava presa dentro de uma jaula tamanho 4×4 envolta por uma energia de outro mundo, a única capaz de cessar os meus poderes, ou seja, enquanto eu estivesse nessa jaula eu estava presa sem chance nenhuma de sair.

- O que faremos com ela, Puttnik?- aponta para mim e volta a olhar para o segurança.

- Você sabe, senhor...- lança um olhar significativo para mim, quase como um olhar de pena.- hibernação.

Sinto um arrepio percorrendo a minha espinha, me afasto da frente da jaula dando alguns passos para trás, batendo na parede gelada atrás de mim.

Hibernação, eu havia hibernado apenas uma vez, quando a base estava sobre ameaça de invasão mas dessa vez pelo exército do país. Hibernar queria dizer que eles usariam o cetro de Asgard, aquele que concentra aquela magia de outro mundo, até então inquebrável, a única capaz de conter meus poderes para me aprisionar dentro dos mesmos. Eu estaria presa, em estado vegetativo e incapaz de voltar.

- Não! p-por favor, eu imploro! - caio de joelhos na jaula com as duas mãos no chão, encarando o mesmo.- tudo, menos hibernação...- digo com a voz embargada levantando minha cabeça e encarando os olhos de Darry, os quais nunca tiveram pena de mim.

- Não posso deixar que a levem, ou que descubram a magnitude de seu poder.

Darry e Puttnik caem no chão com o tremor me uma explosão, eles estavam chegando perto.

- O CETRO, PUTTNIK!- o cientista grita ainda no chão.

Puttnik imediatamente cruza a sala, ele para na frente do cofre no qual usa seu olho para abrir a porta com conhecimento de retina, e então eu o vejo, o cetro.

- Aqui, me dê!- Darry corre em direção ao cofre e pega o objeto, logo vira para mim e me encara com um olhar mortal.

Ele cruza a sala em passos largos e para na frente da jaula.

Found By Your Love - [Wanda Maximoff/you]Onde histórias criam vida. Descubra agora