"Eu costumo ensinar química, mas posso te ensinar a ter um bom orgasmo também."
amor costuma vir de lugares imprevisíveis, também costuma ser algo inexplicável, ninguém sabe onde dará, nem de onde virá.
O amor é algo que precisa de cui...
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Acordei no dia seguinte com o despertador berrando por já ter batido oito e meia da manhã. Desliguei o mesmo e chacoalhei Heyoon para que a mesma acordasse. Ela resmungou um pouco, mas logo se deu conta da vida real.
Minha cabeça doía. Assim que levantei, fui tomar um banho, dos mais gelados possíveis. Vesti direto o uniforme da escola e desci para tomar o café da manhã, enquanto Yoon desfrutava da sua vez de se arrumar, lá em cima.
— Bom dia. — Minha mãe disse passando manteiga em seu pão.
— Bom dia. Como está?
— Bem. Como passou a noite? — Ela sorriu.
— Bem.
— Quer que eu te leve pra escola ou você mesma vai?
— Eu posso ir. — Caminhei até um dos armários e o abri, para pegar o cereal. — Sem problemas.
— Tudo bem então. Eu vou para o trabalho. Passo na sua escola hoje. — Ela pegou suas coisas. Minha barriga gelou.
— O que vai fazer na escola?
— Conselho de classe. — Suspirei de alívio. — Depois vamos sair para jantar.
— Tá legal. — Sorri para ela e a mesma saiu porta a fora.
A situação da noite passada veio a minha mente com tudo. Eu só conseguia lembrar dos lábios macios de Noah, apertando os meus como se ele esperasse por aquilo. Balancei minha cabeça na intenção de afastar os pensamentos, e voltei a concentração para o meu cereal. Coloquei o cereal na vasilha e deixei a caixa sobre o balcão, e depois preenchi a vasilha com leite.
Eu estava comendo quando Heyoon desceu vestindo minhas roupas.
— Que audácia é essa? — Questionei.
— Minha menstruação desceu. — Ela revirou os olhos. — Peguei um conjunto de moletom seu. Eu só tinha um short e uma camiseta.
— Ah, eu percebi.
— A gente precisa passar lá em casa pra buscar minhas coisas. — Ela se sentou na minha frente.
— Não tô preparada psicologicamente para voltar pra escola. — Encarei meu cereal.
— Foi só um beijo. — Ela se serviu também.
— Com o professor! — Falei e ela deu de ombros. — E se alguém viu e agora vai espalhar pra escola toda? O senhor Urrea vai ser demitido porque eu sou muito mais nova que ele.
— E daí? O problema é dele. — Ela fez uma careta. — A menos que... você não queria que ele seja demitido. — Riu safada.
— Credo. Não viaja. Eu não ligo. — Revirei os olhos.
— Então para de se preocupar.
— Eu não tô preocupada. — Franzi os lábios. —
É claro que não. Está super tranquila, tanto que está separando as rosquinhas de cereais e jogando para fora da vasilha.
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