felicidade em dobro> 10

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Aqueles dois dias foram os dias mais loucos que Heeseung já viveu, o fogo de Jake parecia que nunca iria acabar e ele sofreu pelas pausas terem ficado cada vez mais curtas. Ele tentou se organizar para comer e respirar um pouco quando terminava um round, mas quando foi ver, estava comendo algo e sentindo Jake o comer por trás ou quicava nele enquanto o mais novo estava sentado na cadeira da cozinha ou sofá.

Agradeceu quando aquilo acabou e Sim o acordou com café na cama. Até que dormia bem quando o dongsaeng capotava pelo cansaço e só acordava na manhã do dia seguinte pedindo por mais, se não fosse por isso, ele definitivamente estaria quebrado e sem forças.

— Bom dia. — deu um beijo na testa de Heeseung e depositou a bandeja no colo deste, quando ele se sentou. — Fiz para você, coma.

— Obrigado. — sorriu e viu o outro se sentar em sua frente. — Acabou, certo?

— Sim. — riu. — Desculpa, eu te deixei acabado.

— Não deixou. — negou com a cabeça e comeu um grande pedaço de sua panqueca. — Só fiquei muito cansado, mas nada que muitas horas de sono não resolvessem, eu estava disposto quando acordava.

— Ah, que bom. — ficou aliviado em saber, levou seu polegar para o canto dos lábios de Lee, que estavam sujos de doce, e lambeu em seguida seu dedo. — Você consegue andar?

— Está me zoando? — fechou a cara e ouviu a gargalhada de Sim. — Eu que vou te deixar sem andar quando te bater.

— Estou brincando, não faça isso. — parou de rir e beijou a bochecha do hyung. — Preciso ir trabalhar, você ficará bem?

— Sim. — assentiu. — Reponha bem os dias faltados, ok?

— Claro. — sorriu largo e se despediu com um beijo demorado.

— Que loucura... — bagunçou seus próprios cabelos. — Que loucura!

🐱

— Está tudo bem, papai? — Niki perguntou, enquanto saltitava e segurava na mão de Heeseung.

Os dois voltavam da casa de Jungwon, ele contou tudo ao amigo, que quase surtou pela novidade, chamou Jake de sortudo pois queria que Jungwon fosse híbrido de tigre para ter a energia, força e disposição do Sim, e jurou que o marido seria melhor que ele, Lee só pôde rir pelos absurdos que Jungwon dizia.

— Estou bem sim, meu amor, por quê? — olhou para baixo, vendo seu menino.

— É que fiquei na casa do Jeongin dois dias e foi a primeira vez...

— Ah. — riu aliviado por ele não perguntar algo que o comprometeria. — Só estava resolvendo algumas coisas com o Jake, e se você quiser ficar mais dias com o Jungwon, pode pedir pro tio Jay.

— Mas ele vai deixar. — falou simplista, já sabendo o óbvio.

— Eu concordo. — gargalhou. — O que acha de fazermos uma visita no trabalho do Jakey?

— Vamos! Eu quero ver o gatão! — se animou.

Niki e ele seguiram para o antiquário, Heeseung também queria fazer uma surpresa para seu dongsaeng, pois sabia que o mesmo estava com saudade do bebê.

Ao entrarem no local, os dois ficaram de boca aberta, era bonito e repleto de coisas antigas como quadros, relógios, pratarias, objetos de decoração e eletrônicos também. Lee adorava aquelas coisas e desejou sair com pelo menos uma coisa dali.

— Uau... — Niki falou.

— Está com medo, meu bem? — perguntou, sabendo que o menino poderia se assustar ou relacionar fantasmas com alguma coisa.

black cat | heejakeWhere stories live. Discover now