Cristal Montegomery é conhecida por sua espontaneidade e por dificilmente se sentir abalada pelas situações que aparecem na sua frente. Sendo a irmã do meio de trigemeas, ela vive a vida como bem entende, fica com quem quiser e sempre faz o que tive...
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Sabiam que até ao acordar ela é linda?
— Então... como foi sua noite? — me torturo, como todas às vezes, sempre quero saber, mas ela nunca diz, sei que não deveria tocar nesse assunto, mas não consigo evitar.
Seu sorriso some e ela faz outro bico.
— Ah, você sabe... normal, como a que você queria ter com aquela menina hoje — o lábio inferior forma um bico ainda maior, mas eu fico um tempo enfeitiçado e com vontade de puxá-lo com os dentes.
— Não sei, não, eu sou um homem de família, você sabe... — zombo, mas com palavras mais verdadeiras do que eu gostaria e ela riu, descrente.
— Ah, vai a merda seu mentiroso, você queria levar aquela pobre garota para cama — queria levar você.
— Ah, então foi isso que você fez? Deixa de ser safada, Cristal — faço um gesto de negação com a cabeça, tentando fazer graça, mas tenho certeza que meus olhos estão demonstrando os meus sentimentos, e é por isso que eu enfio meu rosto no pescoço dela de novo. Inalando o seu aroma.
— Safado é você, que tem esse jeitinho de tímido, mas tenho certeza de que amarra pobre inocentes da cama. — Seu corpo sacode com a risada e eu sei que ela já está de boa.
Cristal é assim, ela não consegue guardar rancor, ela pode ficar com raiva e agir feito maluca para se vingar, mas nunca guarda rancor, mesmo que a magoe.
— Poderia te amarrar nessa cama, mas de inocente você não tem nada — sou empurrado para fora da cama e caio com um baque alto no chão, morrendo de rir e com o rosto quente por ter feito esse comentário.
Ele saiu sem nem perceber... merda.
— E tenho muito orgulho disso. — Ela me olha jogado no chão. — Pietro é um cara legal, mas não fizemos nada ontem, se é o que você quer saber — ela volta para a cama e meu coração bate forte no peito, como assim, nada?
Levanto e vou novamente pra cima da maldita cama, encarando uma Cristal bem humorada, que não faz ideia de como está minha cabeça no momento.
— Vocês passaram a noite fazendo o quê então? — eu nunca duvido das palavras de Cristal, ela nunca mente pra mim, pode até omitir, mas quando fala, sei que suas palavras são verdadeiras.
— Eu dei uma surra nele, envenenei a comida e depois dormi de conchinha — ela fala na maior tranquilidade, e eu rio imaginando a surra que ele deve ter levado e... espera aí, como assim dormiu de conchinha? Cristal nunca dorme de conchinha.
Ela nem dorme na casa de ninguém o que deixou a noite angustiado pensando no que esse cara tem de diferente que fez ela ficar a noite inteira.
— Ah, é? — pergunto indiferente, pelo menos tento me passar por isso.
— Pois é — ela cutuca as unhas.
— Não acho que ele combine com você — a fala sai da minha boca e me arrependo imediatamente dessa merda.