Roberta
- Aí Rô - Rosa choramigou quando limpei o corte da boca dela, ficou um pouco inchado no local.
- Calma bebê chorão - Ri do bico que ela fez - Pronto bebê- deixei um selinho no lábios da Rosamaria.
- Minha glicose até subiu - Gabi falou rindo.
- Cala boca Gabi- revirei os olhos, Rosa só sabia ri da situação.
- Olha não é quer atrapalhar não- fez uma cara de que ia aprontar- Mas já atrapalhando, não tem nada pra comer nesta casa?
- Gabriela que vergonha- Sheilla estava visivelmente envergonhada.
- Uai eu estou com fome - deu de ombro, Rosa explodiu numa gargalhada.
- Vou preparar algo pra gente comer - Eu mereço uma irmã esfomeada dessa.
- E se a gente ligar no Montibeller? - Rosa sugeriu.
- Minha filha não vou gastar com comida cara não- Gabi como sempre não de vaca. Eu já não sabia onde enfia minha cara de vergonha.
- Gabi - repreendi ela.
- Não precisa gastar não- Rosa falou tranquila- Meu pai manda nosso almoço de boa - falou rindo.
- Como assim? - Sheilla falou confusa.
- Os pais da Rosamaria são donos do restaurante - expliquei.
- E você fala isso só agora- Gabi falou - Pode mandar os almoço.
- Gabriela- falei junto com Sheilla.
- Deixa ela meninas- Rosa ria da situação- Só um momento - Rosa deu umas voz de comando pro celular, e fez ligação pro seu pai - Só um momento pai - virou pra mim - Qual o endereço? - falei pra ela o endereço do meu apartamento, ela falou pro pai dela- Pronto vai mandar um delicioso almoço.
- Garota eu já te amo - Gabi falou.
- Larga de ser interesseira Gabi- falei pra ela.
- Roberta vamos preparar suco? - Sheilla falou animada.
- Vamos - tenho certeza que era desculpa pra fofocar - Já volto - falei pra Rosa. Foi pra cozinha com a Sheilla.
- Onde você achou este anjo? - falou enquanto mexia na minha geladeira procurando pro frutas pra fazer o suco.
- Ela é amiga da namorada da Ana - expliquei como conheci a Rosa.
- Se deu bem em - cotucou minha costela - Ela é muito fofa.
- Ela é mesmo - ri boba.
- E linda também né- começou a fazer um suco de laranja.
- Muito linda - sentei numa cadeira alta próximo do balcão- Aqueles olhos verdes dela me desconcerta.
- Não vai pedir está mulher em namoro? - falou animada.
- Eu quero fazer isso - falei - Mas não sei como fazer- confessei.
- Eu te ajudo - Ela estava animada com a ideia.
- Obrigada - abracei ela - Você é a cunhada que mais amo - falei rindo.
- Este interesse e de família- fez uma falsa cara de brava- Você só tem eu de cunhada sua safada - soltei uma gargalhada.
- Você sabe que eu te amo né- ri pra ela.
- Sua falsa interesseira- jogou um pano de prato na minha direção. Escutei Rosa falando pra Gabi devolver alguma coisa.
- O que a Gabi já está aprontando- falei já indo na direção da sala. Chegando lá encontro, Gabi com o celular da Rosa na mão, ela parecia criança dando voz de comando pro celular da outra - Gabriela devolve o celular da Rosa- minha irmã parecia uma criança - Você quer ter filhos com ela mesmo - sussurrei pra Sheilla. Uns dias atrás ela me confessou que estava pensando em ter um filho com a Gabi.
- Ela é doidinha assim - falou com cara de boba apaixonada- Mais amo ela muito - fico feliz por minha irmã, achar alguém que goste dela de verdade.
- Vocês são chatas - entregou o celular da Rosa.
- Só compra um pra você- falei e sentei do lado da Rosa - Tá tudo bem? - peguei sua mão.
- Tá sim - colocou a cabeça no meu ombro- Ela tava tentando escutar os áudios que mandei pra você- sussurrou.
- Está Gabi e uma peste - olhei pra minha irmã que estava beijando a noiva - Respeita o meu sofá Gabriela- ela me mostrou o dedo do meio.
- Rosa?
- Oi - respondeu.
- Beija ela - Gabi falou rindo junto com a Rosa.
- mereço você duas juntas - ri delas. A campainha tocou, Gabi deu um pulo do sofá.
- A comida chegou - saiu correndo pra atender a porta, só queria ver a cara dela se não for a comida.
- Gabriela me mata de vergonha- Sheilla falou rindo.
- Olha o que eu trouxe- voltou desfilando com a comida.
- Gostei dela - Rosa falou rindo.
- Vamos comer - levantei de mãos dadas com a Rosa, e segui pra cozinha, ajudei Rosa a sentar, servi ela da comida italiana, falei onde estava cada coisa no seu prato.
- Obrigada- agradeceu rindo.
Nosso almoço foi bem animado, a comida do restaurante dos pais da Rosa estava delicioso. Depois do almoço fui limpar a cozinha com a Sheilla. Vi Gabi e Rosa cheio de segredinhos, alguma coisa elas estão aprontando.
- O que sera que tanto sussurra - falei pra Sheilla.
- Também queria saber- falou encarando as duas na sala.
- Elas vão apronta uma - falei - Que a Gabi não leve Rosa pro mal caminha- ri da cara da Sheilla.
- Não fala assim do meu amor - riu encerrando as duas que ainda conversava baixo e dava risadas.
- E a surpresa pra Gabi já colocou em prática? - mudei de assunto.
- Já sim - falou toda boba - Vou amanhã no médico que você me indicou.
- Fico feliz por vocês- falei rindo - Ainda bem que a tapada da minha irmã não desconfiou de nada né.
- Não- falou rindo - Eu falei pra gente congelar os óvulo porque já não sou tão novinha assim.
- Que bom que ela não desconfiou.
- Se tudo der certo, pelos cálculos que a gente fez - falou - Vai dar pra fez a supressa no dia do casamento.
- Ela vai chora igual um bebê - olhei minha irmã ainda fofocando com a Rosa.
- Vai mesmo- riu - Quero a Rosa com você de madrinha - concordei com ela.
- Tenho que falar com ela - vi ela na sala concordando com alguma coisa que a Gabi falava pra ela - Estas duas vai aprontar escuta o que estou te falando - ri com a Sheilla.
- Elas se deram muito bem né- encarou as duas rindo de algo.
- Fiquei feliz por isso - Gabi nunca deu certo com a Bia, elas sempre se estranhava, nunca que um clima tranquilo desse ia acontecer com a Bia presente.
Fiquei mais um tempo conversando com ela. Eu estava curiosa pra saber o que Rosamaria tanto fofocava com a Gabi. Mas pelo jeito ela não ia me falar nada.
Como estamos???
VOCÊ ESTÁ LENDO
Primeiro Amor (Rosaberta)
FanfictionRosamaria Montibeller uma jovem de 24 anos, tinha um sonho de ser uma grande escritora de livros de romance. apesar dela ser deficiente visual não impedia dela escrever. Ela se sentia frustrada por escrever romance e nunca ter vivido um.