Onde Marienne sente as emoções de pessoas mais próximas à ela. Depois da morte da sua mãe, ela entrou em estado de crises constantes de ansiedade. Até que seu novo vizinho, Luigi, se conectar de uma tal maneira com a cacheada que faz com que a dor...
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Estávamos no sofá, vendo a série ela usava o mesmo pijama da outra noite, mas hoje não era aquele casaco – era o meu – Eu a protegia do mundo a envolvendo nos meus braços.
Sua pele era tão macia que a sensação que tinha era de estar tocando um pedaço de seda. Seu cheiro suave de lavanda...
Meu subconsciente estava me sabotando?
Meu órgão traidor errava as batidas de novo. Sua boca convidava a minha. Coloquei uma mecha rebelde atrás da sua orelha, ela corou um pouquinho. Aninhei a sua mandíbula sem tirar os olhos do seu lindo sorriso, ela tinha um espacinho entre os dentes da frente que a deixa ainda mais fofa. Mari se aproximou de mim inclinando a cabeça e fechando os olhos sabendo o que vinha em seguida...
A minha mente ia a mil quando imaginei o sabor do seu beijo – mas provando – sua língua quente dançava com a minha. Seu toque era calmo, gentil e meigo, mas ao mesmo tempo era quente, sexy e eu desejava que ela não parecesse de me provocar NUNCA.
Trouxe-a para mais perto de mim, acabando de vez com qualquer mísero espaço que tinha entre nós, minhas mãos passeavam pelas suas curvas e cachos. As suas por outro lado, não se desgrudaram do meu pescoço. Meu corpo se arrepiou por inteiro ao seu doce toque, parecia ser tão real, eu tentava me convencer que era só um sonho nada além disso.
Quando perdemos o fôlego, nossas respirações ofegantes e descompensadas, seu peito roçando contra o meu subindo e descendo me deixava hipnotizado.
– Jones...– resmunguei jogando o travesseiro cobrindo o meu rosto – É só um sonho Luigi – dei de ombros.
Levantei em um sobressalto no que tinha acabado de acontecer, joguei as pernas para o lado esquerdo da cama e me sentei na cama, passei as mãos sobre o rosto afastando um pouco o sono.
Eu quase sonhei que estava fazendo isso mesmo com ela?
– Ela tem namorado Luigi! – fiquei indignado comigo mesmo por ter pensamentos tão fantasiosos com ela assim – Não fode cara! – me joguei na cama de novo, depois de ter fechado a janela por completo.
Voltei a dormir e me peguei pensando na morena de novo e de novo...Era sempre o mesmo cenário, os mesmos personagens, nós dois na sala. Parecia ser um filme se repetindo na minha cabeça era bom demais para ser verdade.
– Marianne sai da minha cabeça! – sussurrei pra mim mesmo enquanto enterrava a cabeça no travesseiro.
– Não, Luigi – olhei para o lado direito, ela estava bem ali – Não posso ir embora, acabei de te conhecer – ela fazia um leve carinho pelo meu rosto.
– E o Nate? – ela revirou os olhos.
– Aqui não existe Nate's, muito menos Nick' s – sorri aliviado – Aqui é o mundo ideal em uma perfeita harmonia – ela entrelaçou nossos dedos uns nos outros.
