Capítulo I: Galinhas Motoqueiras

5.5K 404 1.2K
                                    

Boa noite, este é o primeiro capítulo de AGDC e eu espero muito que gostem. É um livro que venho planejando por um tempo bem grande e que me trouxe muitas coisas boas. Me desculpem qualquer erro, ainda irei revisar novamente este capítulo. É isso, boa leitura para todos vocês.

O sol brilhava ao meio dia, como se fosse cegar qualquer um que o olhasse pelo mínimo de tempo possível, transmitindo um calor insuportável que chegava a estressar qualquer um

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

O sol brilhava ao meio dia, como se fosse cegar qualquer um que o olhasse pelo mínimo de tempo possível, transmitindo um calor insuportável que chegava a estressar qualquer um. 
A paisagem era cercada por rochas e montanhas alaranjadas, colossais e de formações peculiares e variadas. A vegetação rasteira pelo solo de terra colorida, que ia do amarelo até o vermelho intenso. No meio da estrada, um grupo de galinhas motoqueiras — E sim, você não leu errado. Galinhas maiores do que o normal, com penas e tudo. — Andavam em suas motocicletas, usando jaquetas de couro, com seus óculos de piloto e capacetes, em uma velocidade considerável em meio a estrada vazia e desgastada. Logo na frente delas, uma galinha em especial parecia liderá-las. Suas penas eram de um belo marrom canela, diferente das outras ela usava um simples e estiloso óculos de sol, sua motocicleta era de um vermelho alaranjado e em sua jaqueta alguns bottons, um deles com as cores rosa, amarelo e azul, nesta ordem. Em seu braço esquerdo, uma cruz branca dentro de um zero cortado vermelho e acima do símbolo, estava escrito “No gods”. Já em seu braço esquerdo, apenas um bordado com a placa do antigo estado americano. A jaqueta também possuia algumas pequenas pedras pontudas e bolsos, sujos de poeira.

Após passarem rapidamente por uma placa um tanto quebrada, que continha uma estrela que parecia disparar as cores vermelho e amarelo em forma de listras, com a seguinte mensagem: "Deserto das Presas, seja bem-vindo!”, elas deixavam a região de Sarizona, entrando então no deserto conhecido pelas serpentes gigantes da região, e claro — Segundo vários animais. — Um dos melhores estabelecimentos de toda a Ilha de Sonatra, o Honey Bar. 
Carros abandonados, que eram usados pela antiga raça dominante da terra, os humanos, estavam totalmente tomados pela poeira e alguns deles pareciam ter plantas crescendo entre as suas rodas e janelas quebradas.
Conforme elas se aproximavam, o bar próximo ficava cada vez maior. Era um tanto quanto antigo, lembrando os antigos bares do velho oeste, marcados pelos famosos cowboys. Em letras alaranjadas e vermelhas, estava escrito “Honey Bar”. Uma placa ao lado tinha um Texugo com as vestes destes de um vaqueiro, segurando um pote de mel.
A galinha que liderava as outras, levantou uma de suas asas que em sua ponta, continham quatro penas grandes, que pareciam ter as mesmas funções dos dedos humanos. Ela fez um sinal para as outras três, que fizeram que sim com as cabeças e apenas entraram em uma fila, controlando a velocidade para que não batessem umas contra as outras. 
Em frente ao bar, tinha um pequeno estacionamento onde as vagas marcadas no chão eram quase que totalmente cobertas pela poeira trazida pelos ventos fortes. 
A galinha acelerou até o estacionamento, parando a motocicleta ao lado de um fusca velho e amarelo. As outras galinhas pararam em vagas ao lado oposto de sua líder. Ela tirou o capacete, o colocando no volante da motocicleta, e quando olhou para o carro, soltou um grande suspiro.

As Galinhas do CóWhere stories live. Discover now