"No momento mais inusitado o lobo de alma impura encontrará sua verdadeira salvação, sua alma gêmea, a mulher capaz de enfim salva-lo de toda a escuridão que o cerca. Juntos eles criarão o mais poderoso ser que já pisou no mundo, trazendo o equilíbr...
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1961
Era início de uma tarde de primavera, Klaus Mikaelson estava fazendo uma visita á Mystic Falls junto ao seu irmão mais próximo, Elijah. Ambos adentraram o bar central da cidade e se sentaram na mesa mais afastada do bar.
- Irmão, há algum motivo específico para estarmos aqui? - perguntou Elijah ajeitando as mangas de seu terno.
- Estava esperando quando iria perguntar - diz Klaus sorrindo zombeteiro - Estamos á negócios.
- Negócios? O que está tramando Niklaus? - pergunta seriamente.
- Nada que deva se preocupar.
Elijah o olhou preocupado, se dependesse de seu irmão era certo que haveria derramamento de sangue inocente, algo que certamente não queria ligar agora.
Niklaus continuava com um sorriso perverso no rosto e observava todos com atenção, como se estivesse procurando alguém específico.
E bem, realmente estava...
Ambos os irmãos observaram a garçonete se aproximando. A garota devia ter aproximadamente seus vinte anos, usava avental azul que contrastava com sua pele morena.
- Boa tarde senhores, em que posso ajuda-los? - pergunta a garota solícita.
- Boa tarde querida - Klaus beija a mão da mulher - Estou a procura de uma pessoa, poderia me ajudar docinho? - diz galanteador.
- Hã... eu... claro senhor - diz corada.
Klaus ao perceber o estado da garota lhe dá uma piscadinha. Elijah revira os olhos discretamente, arrancando uma leve risada de irmão mais novo.
- Estou procurando Sheila Bennett - diz Niklaus.
A menina arregala os olhos e olha em seu redor preocupada.
- Eu...eu não conheço ninguém com esse nome - diz com voz tremula.
- Não? - pergunta irônico.
Ao perceber os olhos brilhando um tom sobrenatural sai correndo sem olhar para trás.
Depois de alguns minutos de vantagem Elijah corre em velocidade vampira e prensa a garçonete contra a parede lhe mostrando seus caninos. A menina arregala os olhos e solta um gritinho.
Poucos segundos depois Klaus atravessa a porta dos fundos, indo em direção ao beco onde sua vítima e seu irmão estavam.
- Ora, ora, ora o ratinho tentou fugir - abre um sorriso psicopata - vai ter que fazer mais que isso se quiser fugir de dois originais.
- Acho que agora é o momento para me explicar qual o motivo disso tudo Niklaus - Elijah diz.
- Oh, certamente irmão - diz Klaus - Acho que pode solta-la, vai ajudar nos, não é docinho?
A garçonete acena com a cabeça e Klaus sorri.
- Klaus - exige Elijah sério.
- Claro - Klaus revira os olhos - Alguns dias atrás estava eu, bem pleno caminhando pelas belas ruas de Nova York quando percebi um movimento estranho do clã de bruxas. Como um bom cidadão, fiquei preocupado - diz irônico.
- Irmão - Elijah reclama.
Klaus revira os olhos e olha em volta, encontrando a garota escolhida na parede, lhe lança um sorriso sedutor que faz a garçonete se arrepiar.
- Eu pretendia matar todas, mas fiquei curioso e escolhi esperar para ver qual o motivo de todo aquele rebuliço. Depois de alguns minutos a líder do clã chegou e avisou que haviam feito uma profecia sobre o híbrido original, ou seja, eu.
- Profecia? Sobre o que se tratava tal profecia? - perguntou Elijah, ele sempre foi próximo as bruxas e nunca ouviu nada.
- Essa é a questão, aquelas bruxinhas estúpidas não me contaram - Klaus diz irritado - Mas antes de morrerem consegui um nome. Sheila Bennett.
- Você matou todas elas? - pergunta a garçonete trêmula.
- Sim docinho e vai acontecer o mesmo com você se não me levar até ela - diz com um sorriso psicopata.
A garota se abaixa no chão e começa a chorar compulsivamente. Elijah se aproximou do ser encolhido no chão.
- Qual o seu nome? - perguntou.
- O...que? - a garota diz com medo.
- Seu nome senhorita.
- Julie Torres - diz com a voz um pouco mais firme.
Ao observar a interação Klaus revira os olhos, Elijah sempre tentava resolver tudo no diálogo, o que sinceramente achava perda de tempo.
Na sua opinião, um ameaça era sempre melhor do que conversar civilizadamente.
- Bem senhorita Torres, peço desculpas pelo nosso comportamento - Klaus bufa - Mas seria de grande ajuda se pudesse nos ajudar a encontrar Sheila Bennett - conclui Elijah.
- Isso não é um pedido - diz Klaus com a face vampira a mostra.
Julie se encolhe ainda mais no chão, ela estava no mínimo apavorada com tudo isso. Já tinha ouvido falar dos vampiros mas nunca tinha visto um pessoalmente.
Sabia que não devia escutar eles e trair sua amiga, mas era sua vida em jogo. A decisão estava tomada.
A garota ajeitou a postura com o fiapo de dignidade que lhe restava.
