A Assassina Silenciosa

CAPÍTULO 1 - DOCES LEMBRANÇAS.

boa leitura à todos!

Era setembro, chovia forte, eu apenas conseguia ouvir sirenes... eu corri para bem longe, eu estava com muito medo, estava desesperada, apavorada. Tinha sido a primeira vez que eu havia assasinado alguém, tinha sido a primeira vez que assassinaram alguém em minha frente.
- Policial: procurem em todo lugar ela deve estar por aqui -... mas eu faria de tudo pra não ter que viver com aquele homem, aquele que fez mal a mim e a minha familia. Sempre senti muita dor pela minha tia, ela sofreu muito nas mãos daquele estúpido que nem sei se devo considerá-lo um tio...
Ele era um lunático bêbado, apenas pensava em apostas, bebidas, drogas, e outras coisas horriveis que me dá desgosto apenas pensar... até um certo dia em que ele me acanhou com uma adaga, eu não tive outra opção ao não ser matá-lo. Ele iria me matar de qualquer forma, não havia outra saída.
Eu tomei muito cuidado, quase vim a óbito, mas felizmente minha capacidade de fazer algo deplorável foi maior do que eu pensava, não me lamento, isso se tornou a minha realidade.

...E foi dessa maneira que eu me tornei uma assassina...

                        SINOPSE
                        
CAPÍTULO 1 - Após essa calma lembrança da minha vida astuta, cá estou eu, limpando o sangue de uma bela moça. Sangue límpido e vermelho de alguém, cujo eu matei por motivo de.... Nem eu mesma sei, acho que estou fazendo isso pelo dinheiro, ou apenas por prazer.
- Pelo o que você acha que pode ser? - ...
Olho para o corpo da moça deitado no balcão, como se de alguma forma ela pudesse me responder. - ... Eu gostaria muito de saber o que você fez para aquele cara. - Dito isso para mim enquanto esfrego o chão.
- Eu gostaria de saber o que você fez... Para receber um castigo tão grande como a morte. - Sorrio levianamente. - Bom, isso não me interessa, apenas fiz meu trabalho, como sempre faço. -
       
    - Horas após o ocorrido. -

- (suspiro) - Como é bom finalmente estar em casa! - digo abrindo uma latinha e dando um gole na bebida contida nela - Seria interessante saber se os jornais já estão falando de mim, ou coisa do tipo... - Logo sento-me no sofá e ligo a TV -
- "Olá, boa noite á todos. Hoje após muitos meses, a nossa "famosa" assassina silenciosa resolveu dar as caras, e como de costume, nenhum rastro foi deixado na cena do crime..."
- Humpf, como imaginei. - Desligo a TV e vou em direção ao banheiro, porém no caminho ouço a campainha e vou atendê-la -
- Olá... - Vejo apenas 2 homens vestidos em um belíssimo terno preto e parados em frente à porta -
- O que gostariam? - Falo abrindo um sorrindo -
- Você é a Srta. Dabria?
- Não, você deve ter se confundido... meu nome é... - Olho pro cartaz na parede - Dyke... London! Meu nome é Dyke London!
- Pegue ela! - O homem ordenava enquanto o outro obedecia -
- O quê? Como assim? O que está acontecendo? - Pergunto-me totalmente confusa e aos prantos -
- Vamos infeliz, injete logo esse sonífero. Acabe com tanta lerdeza, você está sendo pago para isso! - O homem simplesmente obedecia, e logo foi feito o que lhe haviam mandado -
- Mas que caralhos é isso? me larguem, me soltem....! - Apago de uma só vez com o devido sonífero que me injetaram - 
- Momentos depois eu acordo num local conhecido, o local onde vive a gangue Yakuza -
- Ora, ora! Vemos que a nossa bela Dabria acordou. - dita o membro principal da gangue Yakuza -
- Você... O que você quer comigo novamente? Aquela vez que eu te ajudei não foi suficiente? - 
- Obviamente não foi, se fosse o caso eu não precisaria de você, garotinha burra. - Ele fala sorrindo maliciosamente, enquanto passa a mão pela maçã do meu rosto -
- Então me diga o que você quer e me solte imediatamente. Eu não tenho tempo para o seu papo furado! -
- Vamos com calma pequenina, não foi fácil encontrar você. Não trouxe você aqui por acaso, tudo tem um propósito não é mesmo? Hahaha - Ele fala rindo e vindo em minha direção calmamente -
- Então vamos logo e ande com isso, já estou farta de você. - Falo enquanto tento me soltar -
- Não vai ser fácil se soltar daí. - Ele fala passando a mão pelos seus cabelos, e mostrando seu sorriso encantador -
- Eu não ligo, apenas me diga o que você quer, eu já perdi tempo o suficiente -
- Calma, calma garotinha, eu só preciso de uma pequena ajuda sua, sendo sensato, um favor seu. Um indivíduo que eu conheço, sabe de algumas coisas extremamente importantes sobre nossa gangue, e como você é uma grande assasina e nunca foi pega pela polícia, achamos melhor pedir a sua ajuda para matar essa pessoa, basicamente se livrar dela o mais rápido possível, não importa a maneira, só se livre dessa pessoa para nós, pagaremos qualquer quantia que você quiser. -
- É sério que você me sequestra pra me pedir um favor idiota desses? Tudo isso só pra salvar sua "ganguezinha" idiota?
- Parece que você se revoltou pequenina, Hahahaha. Vamos lá, não foi fácil te encontrar, era a única maneira que eu tinha, e você ainda não me agradece? Eu acabei de te dizer que pagarei qualquer quantia. - ele pega minha mão e beija o seu dorso -
- Eu não ligo, eu não farei nenhum favor para você, apenas me largue, me deixe em paz! -
- Vamos lá minha bonequinha. - Ele aproxima seu rosto ao meu - Coopere comigo... - Dou-lhe um chute na perna pra que ele se afaste de mim -
- Escuta aqui Tatsu! EU NÃO SOU E NUNCA FUI SUA BONEQUINHA! E MUITO MENOS IREI AJUDAR ESSA SUA GANGUEZINHA DE MERDA, NÃO IMPORTA O QUANTO VOCÊ ME PAGUE. - Eu grito, até que Tatsu acena para dois homens atrás de mim que põem uma mesa em minha frente -
- Já que você está sendo petulante... Assim como quando você me deixou, vamos deixar as coisas mais interessantes pra você! - Ele recebe uma pasta em mãos e retira alguns papéis dela, assim se sentando á minha frente - 
- Está vendo essa mulher aqui? Ela é a pessoa que eu quero que você mate... -
- Eu já disse que não vou te ajudar em hipótese alguma... - Viro minha cara para não olhar aquele cretino sem vergonha -
- Continuando... Além dela ter vazado coisas sobre os Yakuza, ela sabe muito bem coisas sobre o seu tio... Sua família... - Eu o olho intrigada. Como ele sabia da minha família? Como aquela mulher sabia da minha família, e o quê ela tem haver com isso? -
- Agora sim você parece interessada não é mesmo Dabria? - ele me olha firmemente -
- Como você sabe essas coisas dela?... -
- Eu sei de muitas coisas Dabria. Até sobre você que é tão fechada... -
- Isso é ridículo, não tem como você saber sobre minha vida. - eu o olho assustada -
- Você pensa que não, mas eu sei de tudo. Da última vez, o que eu te fiz não foi o suficiente? -
- Você é um idiota, porquê você continua com isso tudo? -
- Porquê... Eu quero você. - Ele passa a mão pelos meus cabelos, me acariciando -
- Eu já disse para você parar com isso tudo, desista. Aquilo só aconteceu porque eu estava fora de si, eu estava bêbada, aquilo não significou nada para mim.
- Não significou nada? - Ele pergunta com uma feição triste e amargurada -
- Não, eu nem estava pensando direito, aquilo foi somente pra satisfazer nossos prazeres carnais, então pare de uma vez só. -
- Eu nunca irei parar até conquistar você. - Ele me beija -
- ME LARGUE DE UMA VEZ! EU IREI AJUDÁ-LO SE VOCÊ PARAR COM ISSO. - Grito assustada -
- Finalmente você se rendeu pequenina, eu sabia que você não iria me decepcionar, Hahahaha. - Ele sorri maliciosamente -
- Me diga o que eu preciso fazer, e eu irei. Mas antes, eu quero que você me prometa que me deixará em paz. -
- Prometer eu não prometo nada, mas tentarei, Hahaha. -
- Apenas me deixe em paz. -
- Certo, certo. O que você precisa fazer é apenas encontrar ela e se livrar dela, e além disso precisa se livrar dos documentos com as informações confidenciais da nossa gangue e sua família, entendido? - ele fala enquanto ordena aos homens atrás de mim para me soltarem -
- Entendido. - ...

(perdoem-me qualquer erro ortográfico. <3)