005

2.2K 149 5
                                    

Eu fui até o orfanato onde eu deixei meu filho há seis meses e tinha a pequena esperança de o meu filho ainda estar lá

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Eu fui até o orfanato onde eu deixei meu filho há seis meses e tinha a pequena esperança de o meu filho ainda estar lá.

— Boa tarde. — Eu disse e a senhora sorriu e me deixou entrar.

Observo todo o lugar onde meu filho viveu ou ainda vive, não sei se ele já tem uma família ou não.

— Sr Hossler? Que surpresa! — A diretora disse.
— É... Eu vim visitar o Jack. Meu filho.— Eu disse e ela retirou o sorriso que estava no rosto.

— O seu filho? É... Ele foi adotado Sr Hossler. Não tem mais que um mês. — A diretora disse, olhando para o chão.
— Ele foi? Isso é bom. Eu acho...— Eu disse.
— Eu tenho algum direito de saber quem é essa pessoa?— Eu a questiono.
— Não. Me desculpa, mas não pode saber quem é. — Ela disse.
— Tudo bem.— Eu disse e desviei meu olhar para o chão.

Eu e a diretora conversamos sobre o meu filho e não me deu muitas informações, mas disse que a pessoa que adotou ele era uma boa pessoa e que ele iria ser muito bem cuidado.

— Sra Reynolds, poderia vir aqui um minutinho? — Uma das funcionárias do orfanato a questionou.

Nesse momento, vi uma oportunidade de saber algo sobre meu filho.

Como ela disse que tem menos de um mês que ele foi adotado, eu procurei nos registros mais recentes e infelizmente não achei nada, mas logo  apareceu um nome: Dominique Hernandez, a última criança a ser adotada, observo e isso! É o meu filho.

Meu nome estava lá, todas as nossas informações dele estavam ali, naquele papel. 

Sophia Hernandez que o adotou, e quando eu ia ver o endereço dela, a diretora entrou na sala, sorte minha que ela estava de costas e eu fechei a gaveta, mas fiquei com o papel.

— Bem Sra Reynolds, eu vou indo. — Eu digo e me despeço da diretora e saio, observando o papel em minhas mãos.

Saio do orfanato com um sorriso vitorioso no rosto, eu consegui o papel, porra!

Parece até aquelas cenas que vemos nos filmes, mas isso é vida real.

Assim que chego em casa, pude observar os papéis em minhas mãos, tem algumas informações sobre essa mulher, eu não sei quem ela é, mas achei sua foto muito bonita.

Olho no Instagram, mas não havia nenhuma Sophia Hernandez e as que tinham, não se pareciam nada com a sua foto.

Decido pesquisar sobre ela no Facebook, lá costuma ter várias informações relevantes.

Boa, tem uma Sophia Hernandez e ela se parece com a garota da foto, entro no seu perfil e vejo algumas coisas importantes, como seu local de trabalho, ótimo!

Ela trabalha em uma gravadora, não sei o que ela faz, mas ela trabalha lá.

Não tem nada sobre relacionamentos nem nada e sua última publicação foi há um ano, mas tinha umas marcações e uma das fotos, ela estava com um bebê nos braços, era o meu filho!

Ele é lindo, se parece comigo, tem os cabelos escuros e olhos azuis, assim como os meus!

Amanhã cedo eu vou até lá, eu preciso conversar com a mãe do meu filho, quer dizer, a mãe adotiva, mas mesmo assim não deixa de ser a mãe dele.

Eu não preciso ficar com ele para mim, eu apenas quero participar da vida dele!

Eu tentava dormir, me virando de um lado para o outro na cama e não conseguia, a ansiedade estava no meu peito e eu não conseguia parar de pensar em que eu vou ver meu filho novamente.

No outro dia de manhã...

Eu não consegui dormir muito bem, mas pude tirar um cochilo, o que é bom.

Me levanto e observo meu rosto no reflexo do espelho, eu estou acabado!
As olheiras estão enormes e fundas, os olhos avermelhados por conta de eu ter coçado ele de cinco em cinco minutos.

Me arrumei e fui até a tal gravadora onde a mãe do meu filho trabalha, eu preciso saber dele, ver ele e pegá-lo mais uma vez e ver como ele está depois de seis meses.

Entrei no local e logo vejo uma moça na recepção. — Bom dia. A senhorita Hernandez está? — Eu a questiono.

Ela que antes, olhava fixamente para o computador, agora me encarava de maneira curiosa.

— Posso saber da parte de quem? Quero dizer... O seu nome. — Ela disse.
— É... Jad... Richard... Smith! — Eu digo, não posso revelar meu nome assim, na cara.
— Muito bem, Sr Smith, a senhorita Hernandez não está. — Ela disse.
— Como? — Eu a questiono.
— A senhorita Hernandez está de licença maternidade. Só voltará daqui seis meses. — A moça disse e eu me xinguei mentalmente por não ter pensado nisso.
— Ok... É... Muito obrigada. — Eu disse e ela me lançou um sorriso gentil e eu deixei o local.

Como eu farei para encontrá-la agora?

Continua...?

Drugs - Jaden Hossler Where stories live. Discover now