Capítulo 4

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Heitor

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Heitor.

— Olha ele aí! — Tadeu, o meu assessor pessoal diz entrando em meu escritório. Essa sua alegria espontânea demais me faz revirar os olhos pois eu sei que aguarda boas notícias da minha última reunião em família. Nascer no berço de ouro da D'Angelo traz algumas coisas muito, muito boas: sucesso, dinheiro, mulheres gostosas e a extravagância das festas, embora tenha o seu lado todo ruim também. As mulheres sempre te olham como se você fosse um enorme pote de ouro no final do arco-íris. Você não tem a liberdade de ir e vir, e tem todo o peso de um império sobre os seus ombros. — Então, como foi lá? Está mais milionário do que ontem, ou... — Rio com sarcasmo.

— Você não vai acreditar, mas a minha mamãezinha deixou uma exigência no seu testamento. Acredita que ela exigiu um casamento com amor e todas aquelas frescuras possíveis?

— Puta merda! — resmunga e puxa uma cadeira para se sentar. — No que ela estava pensando?

— Ela quer me castigar, simplesmente impor a sua vontade sobre mim. Coisa que não conseguiu ao longo desses anos enquanto estava viva.

— E agora? — Dou de ombros.

— A maldita herança ficará guardada em um cofre até que eu apresente a porra de uma certidão de casamento.

— Bom, você tem um relacionamento legal com a Ellen. Será que com uma conversa e a imposição de alguns termos...

— Nem pensar! — O corto bruscamente. — Ellen está esperando por isso há meses e você sabe o que ela sente por mim. Preciso de alguém improvável. Alguém que aceite os meus termos e que não me conteste. Conversarei com os meus advogados e pedirei alguns termos que lhe dê apenas o que eu propor e pronto.

— Você sabe que isso é uma grande merda, não é? Heitor, não existe uma mulher que não tenha interesse em pôr a mão no seu bolso. E ficar presa a um cara egocêntrico como você custará muito caro.

— Então oferecerei o irrecusável. Um valor que lhe dê uma estabilidade financeira por alguns bons anos.

— Você é maluco, sabia? Se quiser eu posso fazer uma lista para você.

— Não. Eu quero uma mulher que realmente esteja no limite. Alguém realmente com a corda no pescoço, assim ela aceitará qualquer condição sem pestanejar. — Ele arqueia as sobrancelhas.

— E onde pretende encontrar essa desesperada?

— Não faço ideia, mas encontrarei uma!

— Senhor D'Angelo, a Senhorita Montréal está aqui para vê-lo. — Minha secretária avisa através do ramal e no mesmo instante rolo os olhos, ouvindo o som dá risada debochada do meu assessor.

— Então deixarei os dois a sós. Eu tenho muito o que fazer. — O homem ralha levantando-se da cadeira e caminha para a porta.

— Encontre a garota e me avise quando achar a pessoa certa para este trabalho.

Contrato de Casamento - O Segredo de Heitor D'angelo. APENAS DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora