capítulo 13:Uma festa e um sequestro

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(não se esqueçam de votar e comentar, não seja um leitor fantasma. Feedbacks sempre bem-vindos. Informações nas notas finais.)

Aysha batia o pé nervosamente no chão enquanto escutava a diretora falar sobre a violência e a forma que as garotas se trataram como animais. Aysha olhava de canto de olho para sua mãe que estava séria e balançando a cabeça como se estivesse concordando com tudo que a mais velha falava. Do lado de Aysha estava Louise com um pedaço de papel em um lado do nariz para estancar o sangue. A mãe de Louise tinha uma postura impecável e estava como sua mãe, séria.

—Acho que uma suspensão não será necessário.—a senhora Adams disse.—Pelo menos não para a Louise.

—O que?—Felycite olhou indignada para a mulher.—A sua filha ofendeu a minha primeiro!

—E você também.—Aysha completou.

—Você arrebentou meu nariz, sua sonsa!—Louise protestou encarando Aysha.

—Está vendo, Patterson? A sua filha não devia estar nem mesmo em uma escola tendo tantos problemas... Emocionais!—Felycite respirou fundo, tentando manter sua classe.

—A Aysha é uma adolescente perfeitamente saudável e estável. Sim, ela tomou remédios mas já vão fazer 3 anos que ela não coloca um comprimido na boca, sabe por quê? Por que minha filha já está bem.—Felycite disse calma, porém sua vontade por dentro era de dar um soco em Adele. Ninguém iria falar daquele jeito com sua filha.

—A sua filha quebrou o nariz da minha.

—A sua filha ofendeu a minha mãe.—Aysha disse com raiva e Felycite colocou a mão no braço da filha fazendo sinal para que ela se acalmasse.

—Eu acho que a brigas das meninas foi algo pessoal demais.—a diretora se pronunciou pela primeira vez diante do clima tenso que se formava.—Porém, problemas lá de fora não devem ser resolvidos aqui dentro. Não irei suspende-las mas também não irei deixar elas impunes. O que vocês fizeram foi muito feio.—Louise revirou os olhos.—Vocês irão ficar depois da aula hoje e repensarem nas coisas que fizeram refazendo a prova de física que perderam enquanto estavam aqui nessa zona de guerra.

—Como é?—Louise perguntou indignada.

—Espero que você não tenha planos para hoje, senhorita Adams.

As duas mulheres junto das adolescentes saíram da sala da diretora. Louise e sua mãe foram até a saída e Aysha ficou parada perto dos armários com sua mãe. Aysha se recusava a olhar para Felycite depois do que aconteceu.

—Mãe... Eu...—Felycite a interrompeu.

—Não vou brigar com você e nem te deixar de castigo.—Aysha continuou sem encara-la.—Sei que fez isso para me defender, mas não faça mais, okay? Vamos resolver como pessoas civilizadas.—Aysha assentiu e encarou a mãe.—Como a Louise sabia sobre os seus remédios?

—Ãhn... É que... É que a Louise me viu tomando uns remédios para raiva uma vez no banheiro do fundamental.—Aysha mentiu.

—Foi só isso?—Aysha balançou a cabeça.—Tudo bem. Preciso ir para o trabalho, amanhã é a festa beneficente e o prefeito Rodríguez está me deixando maluca com os problemas com os preparativos.—Aysha riu.—Eu te amo, estrelinha.—Felycite disse passando a mão no rosto da filha.

—Eu também te amo.—Aysha disse e deu um abraço na mãe, que retribuiu. Aysha sempre foi mais fechada sobre seus sentimentos então Felycite e Milo sempre aproveitavam qualquer demonstração de carinho da filha ao máximo.

Do lado de fora, Louise escutava sua mãe falar e xinga-la de todas formas possíveis. Louise apenas cruzou os braços e levou sua mente para outro lugar enquanto a mesma falava.

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