15

2.7K 296 382
                                    

– Ah, eu não aguento mais. – Sua voz saia arrastada.

– Vamos, falta pouco. – Ele colocou a mão nas suas costas, fazendo um carinho. – É amanhã a prova.

O dia anterior não foi ruim, muito pelo contrário, sua mãe pediu uma pizza para jantarem e por incrível que pareça, ela fez o loiro se sentir confortável de novo, fazendo ele esquecer o ocorrido de mais cedo. Claro que, vocês estudaram bastante e logo depois ficaram jogando papo fora até ficar tarde e ele ir embora. O outro dia não foi diferente do anterior, vocês conversaram, fizeram as aulas e ensaiaram oque tinham pra ensaiar.

A única coisa diferente que aconteceu, foi que hoje você havia matado o recreio, e por incrível que pareça, quem te ajudou a estudar foi seu professor, Levi. Ele disse pra você ficar depois da aula, então te entregou duas folhas com esquemas de estudos, eram bem decorados e organizados, você olhou a folha por alguns segundos e agradeceu muitas vezes, e aquela foi a primeira vez que você ele dar um pequeno sorriso e então você ouvir ele dizer "quero que você se dê bem, eu sei oque você passa." Você não sabia, mas ele havia passado pela mesma coisa e ele queria muito que alguém tivesse o ajudado, além do mais, vocês dois sempre tiveram uma boa relação entre aluna e professor, e por mais que você não fosse a melhor aluna em matemática, ele fazia o possível pra facilitar as coisas (por mais discretas que seja)

Você e armin usaram um pouco dos esquemas, até passaram para perguntas e respostas. Você respondeu tantas perguntas que não passava mais nada na sua cabeça a não ser tudo sobre o tema da prova; tudo sobre escritores.

– Vamos lá! – Sua mãe se escorou no balcão, ela também estava ajudando vocês a estudarem e realmente estava dando muito certo. – A comédia de eros; escrita?

– Em 1590

– Publicada? – Armin perguntou dessa vez.

– 1698? – Respondeu receiosa

– Foi em 1623, perto. – Sua mãe disse colocando o cartãozinho em cima da mesa, quais armin havia feito pra facilitar o estudo.

– Perto? – Você olhou pra ela. – Errei por 75 anos?

– Mas acertou o 16. – Ela deu um sorriso irônico.

– Mas são 75 anos.

– Qualquer coisa com menos de 100 tá perto. – Ela pegou uma bala, daquelas compridas e vermelhas, como um tubo.

– Mas que regra é essa? – Você pegou o bilhetinho, tentando gravar.

– Armin concorda comigo. – Ela olhou pra ele. – Né?

– Certíssima. – Ele brincou junto, soltando uma risada da sua reação.

Você colocou a cabeça sobre o balcão, cansada de estudar, parecia que sua cabeça ia explodir com tantas informações, entretanto, se sentia feliz por ter conseguido se concentrar naquilo.

– Próximo. – Sua voz saiu abafada, por seu rosto estar sobre o balcão, mas logo levantou.

– Ricando III (terceiro)?

– 1591? – Sua mãe negou com um som de negação. – 93? 96? – disse ainda sendo negada. – Desisto.

– Vamos jantar. – Sua mãe pegou os cartoeszinhos, colocando-os de lado. – Vou levar vocês em uma lanchonete de um amigo.

– Não sabia que tinha amigos.. – Você deixou escapar sem querer, vendo armin de olhar como quem dizia "pq vc disse isso?" – Ué. – Disse em relação a ele.

– Sua namorada é uma insensível, Armin. – Sua mãe pegou a chaves do carro em seguida, pegando o casaquinho leve que estava ali. – Bora!

Você e armin saíram pela porta, e ele ficou levemente envergonha por sua mãe ter dito que você era a namorada dele, por mais que; isso realmente era uma coisa normal de se pensar.

Yellow // Armin Arlert x Leitora.Where stories live. Discover now