Capítulo 11

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Virginia narrando

Cada toque, cada beijo  que ele me dava eu comecei a sentir muito enjoo, eu estava beijando ele força , no puro ódio. eu gozei porque o meu corpo estava gostando, mas a minha mente não!  por mais que ele pedisse pra mim gemer eu não conseguia. eu estava rezando pra que ele gozasse logo, e assim que isso aconteceu eu sair correndo em direção ao banheiro e  vomitei muito. ele ficou lá segurando o meu cabelo e quando eu me recuperei coloquei as minhas roupas e meti o pé daquele lugar o mas rápido possível.  juro que eu tentei o máximo me entregar a esse acordo mas eu não consegui, entrei no carro chorando o outro não falou na só deu partida em direção a favela. 

nojo e a única coisa que eu estou sentindo nesse momento, nojo dele e principalmente de mim que fiquei com ele. eu juro que eu tentei não sentir, mais eu não conseguir, não da, não !Eu estou decidida com ele eu não fico mais, nem que eu precise passar fome ou que vá mora na rua. quando eu coloco uma alguma coisa na minha cabeça não tem quem tire, amanhã mesmo eu vou preocupar emprego em uns salões de beleza que tem pela favela. mais e que o pior que esses salões de lá nunca tem vaga de emprego, nunca mesmo.

Assim que eu desci do carro ele me deu o um envelope com o meu dinheiro. entrei em casa e fui direto para o Banheiro para tirar o cheio de gente preta que estava impregnado em mim passei uma hora tomando banho e mesmo assim eu me sentia suja, acho que nojo é o pior sentimento que podemos sentir por alguém. A única coisa que eu sinto por ele é isso.

Abri o envelope e tinha  sete  mil, e o combinado não foi esse, mais se ele quis dar e  melhor pra mim, né? Fui buscar os meus filhotes e aproveitei pra dar uma volta pela favela com eles, no caminho eu encontrei a titi uma amiga minha, a gente se conheceu na escola e somos amigas até hoje. mas já tem uns anos que essa louca sumiu da favela. teve um b.o aqui com ela e ela teve que ir embora. 

Titi: mona quanto tempo. — me olhou dos pés a cabeça. — não acredito que você já tem dois filhos. — fez  cara de assustada. Eu não  consegui nem responder porque a ela saio me arrastando para um barzinho que tem aqui  perto da quadra.

— eu não vou ficar aqui com eles, sua louca! — ela me deu língua. — eu vou levar eles lá em cima e já já eu volto. estou super curiosa pra saber o porque você voltou pra cá. 

Titi: vou pegar uma torre de Chopp pra gente. eu só não vou com você porque eu tenho que guardar a mesa. olha só como já esta ficando, daqui a pouco não vai ter nem mais espaço pra andar aqui dentro e olha que hoje e domingo. — assisti e sair de lá indo em direção a casa da joana. 

cheguei em frente a casa dela e comecei a chamar por ela, demorou quase nada e ela apareceu com um roupão no corpo e uma toalha enrolada na cabeça.

— tem como você ficar com eles só pra mim dar uma voltinha com uma amiga minha ? — ela me olhou desconfiada.  — por favor amorzinho ? — ela riu. 

joana: que milagre é esse que você vai sair em ? — pegou o Vinícius no braço.

— vou encontrar com uma amiga. — ela confirmou com a cabeça.  — amanhã eu pego eles. Toma pra você comprar lanche pra vocês.
— dei uma nota de 100 a ela.

Joana: obrigada! Vou comprar pizza. Tomar cuidado  garota, esse lugar aqui não presta e principalmente os homens. —
Confirmei e saí praticamente correndo em direção a minha casa.

colocar uma roupa melhorzinha, um short jeans branco com um cordão e um cropped de manga  azul e uma havaiana branca  e pra falar a verdade essa a única roupa boa que eu tenho. passei uma chapinha no meu cabelo e fui em direção ao bar.

Quando eu cheguei já estava lotadissimo estava tento jogo do flamengo, o bar estava cheio de bandido, até o coroa estava lá Com a tropa dele, ele me deu uma encarada sinistra eu em e cada coisa, sentei na mesa e agente começou a conversar na verdade tentou né, uma zoada da porra no  bar.

Titi: então mona eu aproveitei que a minha mãe morreu e meti o pé pra cá novamente. - ela me contou que a mãe dela levou ela daqui pra ela não se envolver com traficante.

Titi: como você mesmo sabe Virginia, a minha mãe era uma crente obcecada. - deu um gole na cerveja. - ela queria que eu fosse da igreja vê se pode? eu tenho muita fé em Deus viu, mas eu gosto da macumba, meu pai  Exum  kk.

Contei a minha história pra ela que ficou passada com tudo que ouviu.

Titi: mona me desculpe viu mas a sua mãe e uma vagabunda, que sacanagem ela vez com você e seus irmãos, se eu vê ela na rua eu meto a porrada, sem caô nenhum mona.

_ você não muda né garota?. - titi sempre foi doidinha da cabeça ela botava o terror na escola.

Titi: muda pra que mona?  você é muito otaria em perde o  patrocínio do professor, sem bem   que não é  nenhum sacrifício ele um pretinho gostoso, fico fraca. - falou se abando.

_ você sabe que eu não gosto de me relacionar com gente dessa cor. - dei um gole na cerveja

Titi: isso é racismo sabia?.

_ nada a ver garota, isso não racismo não. - dei uma golada que secou o meu copo.

O garçom trouxe um balde de cerveja para a nossa mesa, e disse que ( já estava pago, que foi o mano que mandou.) cerveja ja e boa e de graça melhor ainda.
A gente começou a dançar Subia Descia, rebolava fazia quadradinho do nada eu senti o meu cabelo sendo puxado com muita força quando eu olhei era o cara que me leva pra o presídio, ele saio me arrastando para fora do bar e todo mundo parou pra olhar, que vergonha me levou para um beco.

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