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(Cameron Dallas.)

Mas que porra eu fiz? Eu pedi a Aubrey em namoro? O que acabei de fazer?

- Estas doente? - ela pergunta de olhos arregalados e põe a mão na minha testa.

- Aubrey! - resmungo. - Saiu-me acho eu. Esquece. - Eu levanto-me e saiu para tomar o pequeno almoço e deixo-a com cara de parva no quarto. Sou tao idiota.

(Aubrey Adams.)

Fico a olhar a porta do quarto com cara de parva. Isto acabou mesmo de acontecer? Meu Deus, o rapaz deve estar horrivelmente doente, coitado.

Desço também e sento-me à mesa com alguns tios do Cameron e primos. Desejo um bom dia e encho o meu copo com sumo de laranja natural apenas, não tinha muita fome. Ao pouco as pessoas vão dispersando para outros aposentos da casa ficando apenas eu e Cameron.

- Não vais comer?

- Não tenho fome. - respondo e olho para a televisão onde estava a dar o SpongeBob.

- Não vais ficar assim até ao almoço, só bebes-te sumo! - ele meio que me ralha.

- Cameron, não tenho fome! - teimo bufando e levanto-me mas ele impede-me de sair.

- Desculpa aquilo no quarto eu não sei mesmo o que se passou, Aubrey. Apenas deu-me, eu não sei. - ele desculpa-se.

- Tudo bem. - apenas digo antes de sair.

[vou saltar até uns dias antes do aniversário da Aubrey]

- Aubrey, vá lá! Eu juro-te que estamos cá antes do fim da tarde do teu aniversário. - Cameron continua a implorar.

- Eu não vou a lado nenhum contigo! Ainda me atiras da porra do helicóptero. - continuo também a teimar.

- Isso é mais o teu estilo. - ouço a voz do meu irmão e Cameron contem o riso.

- E tu está calado! Também não te vou deixar sozinho.

- Eu vou ficar na casa da Care e jogar Xbox com o Matt. - ele cruza os braços e junta-se a Cameron.

- E onde é suposto irmos? - dirijo a minha atenção para Cameron.

- É surpresa!

- Ainda por cima! Eu vou mas é ler sossegada.

- Tudo bem. - falam em coro derrotados, eu acho.

Subo para o quarto e deito-me começando a ler.

(Cameron Dallas.)

Abro a porta do quarto dela devagar e sem fazer barulho entro e olho-a. Estava a dormir. Respiro fundo antes de retirar o livro da sua barriga e pousa-lo na mesinha de cabeceira. Eu tenho tanta sorte em ela dormir como uma pedra. A Caroline conseguiu fazer a mala dela e ela não acordou!

Agora uma missão quase impossível: levar Aubrey ao colo para o carro.

Não que ela pese, mas vai ser difícil pois uma coisa é barulho e outro é toque.

Tento a minha sorte e tento pegar nela de uma maneira confortável para ambos.

Até o fim do corredor ela estava muito bem mas começou a passar a mao pelo meu pescoço - ponto fraco - e a dizer que estava no colo de um Deus enquanto eu me continha para não rir alto e tentava não tropeçar nas escadas.

Caroline abre a porta de entrada e eu saiu, ela corre para o carro e abre a porta do passageiro. No movimento meio estranho consigo por Aubrey no banco de uma maneira confortável e por alguma razão beijo a sua testa depois de lhe por o cinto. Fecho a porta o mais silenciosamente que consigo e depois de trancar o carro - caso ela acorde e decida fugir - vou a casa dizer adeus ao Ed e a Catthew.

- Tudo o que o Jaxx precisa está na dispensa. E tu porta-te bem. - Aponto para Ed e despenteando-lhe o cabelo depois.

- Cam são só dois ou três dias. - Matt ri-se.

- Certo, certo. Vou embora antes que a fera acorde. - murmuro virando costas.

- Cam! - olho para trás. - Podes trazer-me a varinha do sabugueiro?

Assinto sorrindo e ele retribui correndo contente para a sala.

Grito um adeus e saiu de casa.

Destranco o carro e entro com um sorriso na cara. Tranco o carro por dentro e ligo-o. Destino? Aeródromo.

Minutos depois nos chegamos e depois de eu por as malas no helicóptero eu tento acordar Aubrey o mais carinhosamente possível.

- Aubrey. - sussurro no seu ouvido. - Acorda, vamos para a Florida! À Diagonal. - tento.

- Diagon-Alley seu poser! - reclama tentando abrir os olhos. - Meu Deus! - ela grita e quase salta do banco. - Obrigada, obrigada, obrigada. - ela abraça-me e eu retribui admirado.

- Ew, eu acabei de partilhar afeto contigo. - faz cara de enjoada e empurra-me, por consequência bato com a cabeça no chão com alguma força devido a não estar à espera o que me causa uma dor horrível.

- Merda Aubrey! - reclamo.

- Meu Deus, desculpa Cam! - arregala olhos. - Juro que não era minha intenção. De todo. - murmura a ultima parte.

- Vamos mas é embora antes que me mates sem dar conta! - rolo os olhos e levanto-me.

Aubrey sai do carro e eu dou as chaves ao homem que o vai guardar.

- Tenham uma boa viagem. - desejam o piloto e o gerente eu acho.

O piloto sai para o edifício ao nosso lado naquelas maquinas todas fixes com duas rodas e o volante, preguiça é uma coisa que lhe deve assistir. [eu não sei o nome mas são aquela maquinas dos seguranças e isso.]

- Muito bem, entra. - falo para Aubrey.

- Agora seria um bom momento pra dizer que tenho medo de alturas? - pergunta enquanto rói as unhas, um tique de quando esta nervosa ou lixada.

- A sério, uh. - praguejo para o ar e consigo sentir o seu olhar de má. - Muito bem, se não me odiares por um bocadinho eu posso ajudar-te.

- Tudo pelo Potter. - ouço-a murmurar enquanto sobe pelos ferros e se senta nos lugares atras.

Sigo-a e sento-me ao seu lado. Depois do cintos postos e a porta fechada e sorrio.

- Pode ir. - e ele vai.

- Porque estas a fazer isto, mesmo? - Aubrey olha para mim a roer as unhas.

Agarro a mao dela para a manter a quieta e sem roer as unhas.

- Porque eu até gosto de ti.

- Obrigada Cam. - ela murmura e eu apenas sorrio e aperto a sua mao. - E se eu morrer hoje, também gosto de ti.

-
Publiquei um aviso na Text.
E aviso que vou publicar os últimos capítulos da Text no próximo fim de semana.

Hate. › Cameron DallasWhere stories live. Discover now