capítulo 2

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                     Safira

__ Handu mais de vagar assim eu vou cair!

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__ Handu mais de vagar assim eu vou cair!

Ele sai me arrastando noite a dentro, nosso acampamento fica mais afastado do circo, próximo a uma área verde, embora as pessoas da cidades adorem o circo, elas nos vêm como praga! Marginais que só sabem mentir, enganar e roubar! Só servimos para enterte-los por algumas horas e só!

__ anda safira...

Ele fala rosnando.

__ Handu você está me machucando!

Finco os pés no chão e me recuso a andar, Handu me solta e eu não entendo o motivo de sua fúria!

__ safira é verdade que um homem ficou te olhando com interesse? Todos no circo só falavam nisso!

Ele pergunta pasando as mãos nos seus cabelos e eu sei exatamente de quem ele está falando, afinal nossa conexão foi muito forte sem nem precisamos falar nada, mas óbvio faço de boba!

__ não minta para mim safira!

Nos olhos de Handu se formam uma tempestade, com vendaval raios e trovoadas!

__ Hadu por Deus eu não sei do que está falando, todos os homens me olham quando estou dançado no picadeiro, como vou saber!

Falo massageando meu pulso que está dolorido das mãos de Handu.

Ele me olha fixamente e está tentando se controlar.

__ me perdoe safira, eu fico louco só de imaginar outro homem te olhando!

Handu avança até mim e meu corpo bate de encontro a uma árvore!

__ você é minha safira, toda minha, vai ser sempre assim, esse é  nosso destino e isso nunca vai mudar, só a morte vai tira-la de mim!

Handu sempre me falou essas coisas e eu achava que era uma prova do seu amor, mas agora pela primeira vez tive medo!
um medo nu e cru me engoliu fazendo um arrepio gelado percorrer minha espinha, 

me vem na mente a Barô lendo as cartas para mim, recodo da carta da morte e de suas palavras!

   Cuidado safira o Handu é um homem perigoso!

__ Handu eu nunca me interessaria por um Gajô ( homem não cigano) você é meu prometido!

Handu me mantém presa sob o peso do seu corpo grande e duro!

__ mais do que isso safira, eu sou o seu dono!

Pela primeira vez vejo o perigo em sua fala, volto a ter medo,

Handu passa seu polegar com firmeza em meus lábios os contornando, então ele agarra firme meus cabelos, minha boca é tomada num beijo possessivo e bruto, sua língua invade minha boca e não há um canto se quer que ela não o preencha,

safira Where stories live. Discover now