Capítulo 2

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"Há algo de podre no reino da Dinamarca." – William Shakespeare.

Londres; Greenwich; Domingo; 12:08.

Jennie estava sentada na sala, vendo "Como se fosse a primeira vez" com Taehyung, quando Rosé abriu a porta do apartamento, com os olhos arregalados e leves olheiras.

- Passou a noite com o Baekhyun? – Perguntou sem desviar os olhos da tela, colocando uma mão cheia de pipoca na boca.

- Passei – a amiga respondeu com a voz baixa. Taehyung desviou seu olhar do filme por um segundo, pra olhar a menina.

- Que cara é essa, Rosie? – perguntou juntando as sobrancelhas. Jennie olhou-a preocupada com o comentário do namorado. Estava pálida, e seus movimentos mais lentos – Parece até que viu um fantasma.

- Talvez eu tenha visto – se jogou sentada numa cadeira marrom, do lado do sofá.

- O que quer dizer?

- O que eu quero dizer, Jen, é que eu a vi – disse pausadamente. Os outros dois perderam completamente a atenção na televisão com a frase.

- Você sabe que isso é impossível – a voz de Jennie falhou.

- Desde ontem eu não sei de mais nada – soltou um suspiro pesado.

- Onde você a viu? – Tae se manifestou.

- Na porta do Mark's.

- Não devia ser ela. Com certeza não era – a garota sentiu um nó na garganta ao relembrar. O namorado a abraçou pelos ombros.

- Eu tenho certeza, Jen – Rosé balançou a cabeça pros lados – Só podia ser...

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Londres; Dockland; Domingo; 1:03 da tarde.

- Alô? – Jungkook disse sentado na cama, com o celular na mão. Seus braços tremiam levemente, e não tinha conseguido pregar os olhos aquela noite.

O cachorro, Bam estava em cima da cama, olhando curioso as reações do dono.

- Porra, cara – Duan disse do outro lado da linha, como se estivesse sendo acordado pelo rapaz – Já é a terceira vez que você liga essa manhã, desse jeito vai queimar meu filme com as garotas.

- Eu não ligo pras garotas com quem você está ou não – respondeu sério.

- Então o que infernos você quer a essa hora da madrugada? – resmungou.

- Tem o telefone do Jung?

- Jung? – pensou por alguns segundos – Quê? Aquele perdedor da turma D?

- Você tem ou não? – mantinha a voz dura.

- Lógico que não, Jeon. Pirou? – deu uma risada um tanto irônica do outro lado da linha – Não acredito que você me ligou a essa hora pra pedir o telefone de um cara. Você está mal mesmo, hein? Mas eu sei como resolver o seu problema. Hoje mesmo a Seulgi aparece por aí.

- À merda com a Seulgi – irritou-se, passando a mão pelos cabelos – Eu não estou com saco pra ela. Quero o telefone do Jung. Só.

- Mais gay a cada dia que passa – Duan revirou os olhos.

- Que seja. Tchau, Duan.

- Fica com Deus, margarida. Olha lá o que vai fazer, hein? – Jungkook desligou o celular, colocando-o no criado-mudo e caindo deitado de barriga pra cima, focando o teto.

Onde ela estaria, ele pensou. E mais importante, quem era ela?

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Ópera - LiskookKde žijí příběhy. Začni objevovat