Capítulo 11: Almas Cruzadas

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ESTE CAPÍTULO ESTÁ ESPLÊNDIDO!

QUERIDO LEITOR, PREPARE VOSSOS LENÇOS

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Alguém

Onde estou? Que lugar é esse? Quem sou eu?

Tenho cicatrizes nos braços, o que houve? Minha cabeça dói, parece que fui pisoteada por uma manada de elefantes. Tento me levantar, mas só consigo me esgueirar mais para cima e assim ficar, fechar as mãos sobre minha barriga e aguardar, pois não sei quem sou e o que aconteceu.

Minha cabeça pende de lado e vejo que a janela deste quarto está aberta e aqui dentro exala um cheiro muito bom, de flores...

Definitivamente, aqui não é um hospital!

Pela estética do quarto deve ser um casarão ou uma fazenda. Que coisa estranha, não consigo me lembrar de nada, só uns flashes que fazem eu ter dor de cabeça.

Talvez as pessoas que moram aqui sejam meus familiares.

Por que ninguém entra? E o pior, é que não ouço nenhum barulho depois dessa porta.

Tento mais uma vez me levantar, mas sem sucesso...

Minha pernas pesam e tudo gira.
Queria poder andar até aquele espelho e me ver, para ver como sou, para ver se lembro de alguma coisa.

Ouço passos e...

"Senhora? Finalmente acordou"

Senhora?

Uma mulher robusta e uma mais baixa e bem mais nova que ela, entrava.

A mais velha pareceu não se impressionar, ela deve me conhecer... Já a mais nova saiu gritando por alguém que se chama Allejandro...

Vejo um menino de longos cabelos castanhos com olhos arregalados me fitando, o que será que ele é meu? Será meu filho? E esse tal Allejandro, meu marido?

Então vejo um homem másculo de cabelos acobreados e com cara de espanto e admiração, e a menina que saiu gritando logo atrás, com a mão na boca.

Os quatro me olham com muita ansiedade, o homem me dirige a palavra

"Que bom que finalmente acordou!"

Ele não disse meu nome

"Moça, como você se chama?

O menino perguntava

Fui pega de surpresa, eles também não sabem meu nome. Então, como vim parar aqui?

A mulher robusta interrompe meu devaneio e o silêncio que se instalou ao não responder o menino.

"Lia, traga a bebida das flores roxas"

"sim, com licença"

Ela se aproximava da cama e continuava a falar.

"Essa bebida que lhe darei é muito poderosa, pois ela tem que ser conservada durante anos, desde a tragédia que aconteceu com dona eleonora, passamos a cultivar as flores vulcânicas de cores mágicas. Essa bebida te dará forças o suficiente e sair correndo por esta fazenda"

Eu só consigo olhar para aquela mulher me falando coisas estranhas e de repente tenho mais um flash

"O que houve querida? De repente pôs a mão na testa."

Aquele homem vem até a cama, ajoelha-se, e segura minhas mãos

"Fale alguma coisa, deixe-nos ouvir sua voz, comece nos dizendo seu nome"

Os Amores Da Alma Vol 2Where stories live. Discover now