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Pov: S/n Thompson

Todos já haviam voltado a dançar, Josh não veio falar comigo, ele estar ocupado de mais conversando com uma ruiva do outro lado da sala. A conversa parece estar ótima já que ambos não param de rir.

Eu estou mexendo no celular, fazendo o possível e o impossível para não prestar atenção em Josh. São 9:43 da noite, essa festa não tá nem perto de terminar, e eu como dona da festa, preciso ficar aqui.

— Oi, gatinha.– Escuto uma voz masculina vindo por trás, quando olho...

— Oi, Jeck.– Jeck Miller; gato para um karalho, jogador de futebol americano... O garoto perfeito que todos querem.

— Não te vi dançando uma só vez, o que houve?– Ele senta no banco ao lado e coloca a sua bebida na bancada ao lado da minha.

— Sou péssima na dança.– Ele rir negando.

Seus cabelos grandes, marrons, com algumas ondulações se mechem conforme ele nega. Ele era muito fofo, principalmente quando sorria.

— Lembro-me nitidamente, que à dois anos atrás você estava no grupo de torcedores. Você era espetacular!.– Nego, rindo envergonhada.

— Isso foi à dois anos atrás, como você disse.– Ele me olha risonho.

— Não se esquece assim tão fácil.– Ele rir e apoia seus braços na bancada olhando as pessoas dançando.

— A festa está incrível. Você fez tudo sozinha?– Começo a encarar a sala, agora podia vê que Josh me olhava, mas quando percebeu que eu havia visto, vira a face e volta a falar com a ruiva.

— Nem tudo. A ideia foi minha, mas tive muita ajuda.– Respondo e ele assente sorrindo, enquanto me encarava fixamente.

— O quê foi?– Pergunto confusa.

— Não, nada. Eu só...– Ele começa a rir novamente me deixando ainda mais confusa.

— Fala Jeck!.– Falo brava e ele continua rindo.

— Eu me lembrei de quando você obrigava eu, Noah, Lamar, Alex, Bailey e Krystian, brincar de princesa com você, lembro-me que o Krystian era o único que fazia tudo direito, sem reclamar.– Ele rir novamente.

Jeck sempre andou com a gente, mas quando entrou para o time de futebol Americano simplesmente nos ignorou. Ele sempre foi muito divertido. Lembro que aos 11 anos ele me pedio em namoro com um anel de docê. Meu primeiro namorado. Bons tempos.

— Quantos anos tínhamos? 7?– Falo rindo.

— Acho que sim. Você passava algo rosa nos meus olhos.– Ele rir e eu assinto.

— Não tenho culpa se você combina com pálpebras rosas.– Falo ainda rindo.

— Não se esqueça da coroa e o vestido de princesa!.– Assinto e ambos gargalham.

Volto a encarar as pessoas que dançavam elétricas. Como eles conseguiam tanta energia? Estão a horas dançando.

Sinto Jeck se mexer ao meu lado e logo sinto seu braço em meu pescoço, ele acarícia meu ombro. Velho truque da espreguiçada.

— Ainda usa esse truque, Jeck?– Pergunto sorrindo, o-encaro, mas ele finge de desentendido.

— Não sei do que está falando.– Finalmente me encarando, ele passa a língua entre os lábios e abre um sorriso.

— Truque velho.– Murmuro e ele da de ombros. Ele leva sua boca ao meu ouvido sussurrando.

— Pelomenos deu certo.– Ambos sorriem. Reviro os olhos.

Querido professorWhere stories live. Discover now