prato do dia: o seu coração

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As luzes do poste, essas luzes às vezes parecem nos querer contar algo, algo que talvez, somente fosse aguardado pela verdadeira escuridão em nossas mentes.

Já reparou que todas as vezes que está sozinho em casa, e está com pouca luz, seja da sua TV ou das janelas, existe uma sensação absurda de que algo te observa, e a cada calafrio que se aproxima, uma vontade de gritar ou sair correndo, vem crescendo junto com a curiosidade de saber quem ou o quê está ali? Pois enfim, saiba que essa é uma das certezas que nós podemos ter, pois sim, sempre tem ''algo" nos olhando.

Era por volta das dez e cinqüenta da noite, quando o doutor Richard Cley, terminava algo que mudaria a sua vida para sempre, talvez. Suas mãos trêmulas revelavam o quão intrigante, importante e bizarra pudera ser a sua descoberta. Ele não criou um ser a partir de restos humanos e usou energia elétrica para dar vida a tal, nem usou sangue de gente morta para descobrir como ficar imortal, nem fundiu sua carne a de um animal para ganhar mais tempo de vida; não, ele fez algo maior, algo que ninguém na história do mundo pudesse ter feito antes.

A chuva começou aos poucos, bem fraca, quase que não se sentia devido ao vento soprando de forma gélida e um pouco mais forte que o comum. Derrubou alguns livros, pergaminhos e itens de sua prateleira que ficava próxima a mini bancada de onde termina o seu trabalho.

Olhou pela janela e notou um forte relâmpago que clareou as nuvens negras, sabia que deveria se apressar o quanto antes. O telefone não atendia, não importa quantas vezes ele ligava, apenas não atendia, logo, chegou à conclusão de que era melhor ir pessoalmente entregar o resultado do seu trabalho, mesmo em uma noite daquelas. Deu partida em seu carro e saiu em disparada para o determinado destino, seria uma viagem segura se a pressa não o levasse a esquecer o cinto de segurança e a derrapar de forma indevida na avenida próxima de sua residência, um lugar onde as calçadas tinham muitas árvores, e em uma delas, agora tinha o corpo atravessado de Richard, que ao bater durante a derrapada, atravessou pelo vidro da frente, levando junto com seu corpo diversos pedaços enormes do vidro do pára-brisa, onde a jorrada de sangue foi suficiente para tingir de vermelho o capô do carro e as folhas da árvore que serviu de destino para o professor apressado.

Tal falta de sorte não foi o bastante, pois naquela mesma noite, a documentação do professor foi perdida, ao menos uma parte dela, e pasmem, a mais importante por assim dizer.

Tal falta de sorte não foi o bastante, pois naquela mesma noite, a documentação do professor foi perdida, ao menos uma parte dela, e pasmem, a mais importante por assim dizer

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Chicago Illinois - 13:50 - segunda feira.

A mesma expressão de sempre olhando na penteadeira, parecia que era um daqueles dias em que você não quer ser você, uma das segundas feiras às quais não se valem o nosso suspiro, mas devemos dar nosso melhor. Ao menos era assim que pensava Ashley, uma das mais novas funcionárias da empresa de moda mais aclamada de toda Chicago. Não poderia se atrasar, olhava mais de uma vez no espelho com uma expressão de ''não quero mais viver" e após longos suspiros, retornava a se arrumar. Seus cabelos ruivos desarrumados e sua boca vermelha como uma maçã, davam todo um charme para suas roupas, um blazer simples de cor azul escura, uma camisa cinzenta por baixo com botões pretos, e uma calça jeans preta, se perfumou com uma colônia básica e saiu segurando sua pasta de documentos.

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