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Bárbara Heck

Mais um dia tranquilo na casa. Eu e as meninas passamos a madrugada toda curtindo a festinha no quarto da líder, decidimos que todas passariam o primeiro dia ali. Eu, Laís e Brunna forramos alguns lençóis no chão e Maria ficou na cama com Jade.

   Eu e Laís estávamos lavando os pratos, depois voltamos para sala. A porta externa estava fechada que significa manutenção. Sei que uma das regras é não poder tentar olhar, mas mesmo assim fui lá e encontrei o rosto na porta de vidro.

                                  Bárbara
                         - 200 estalecas 

- Nossa, que palhaçada. Tira mais, não tô nem aí! - Provavelmente agora estava sendo tachada como a patricinha, mas eu realmente não estava dando a mínima pra isso.

- Você sabe que não pode fazer isso, Bárbara. Deixa de birra. - Laís reclamou e eu apenas ignorei.

Os únicos acordados na casa eram, eu, Laís e DG. Ficamos ali até a porta ser liberada e a gente poder sair pro gramado. Caminhamos até o meio do jardim, onde tinha um botão. Não sabíamos o que aconteceria se apertássemos, e eu não estava afim de arriscar.

- Tô nem aí, seja o que Deus quiser. - DG falou e logo depois apertou o botão. Ficamos alguns segundos esperando acontecer alguma coisa, mas não rolou nada.

- Olha ali! - Laís grita enquanto apontava pra academia. Olhei pra lá e mesmo com avista péssima por conta da claridade do sol, conseguir ver duas pessoas. Caminhamos até eles, mas não podemos ter contato direto, já que estavam trancados.

- Oii! - Quando me aproximei pude ver melhor quem eram as pessoas. Um cara loiro, que de longe já demonstrava ser hétero top e uma mulher morena, muito bonita e parecia ser bem simpática.

- Vocês estão confinados a quanto tempo? - DG perguntou bem alto, pra que eles conseguissem ouvir.

- Uma semana. Tenta apertar o botão de novo pra ver se a porta abre. - A mulher falou e Laís logo correu ate o botão e apertou várias vezes seguidas.

- Não tá adiantando de nada. - Falou Laís enquanto voltava pra perto da gente. - Como é o nome de vocês?

- Larissa e Gustavo. Cadê os outro? - Gustavo não falava nada, apenas ficava reparando na nossa interação com Larissa. Percebi que as vezes ele investia alguns olhares sobre mim, almas preferir ignorar.

- Eu vou chamar eles. - Corri pra dentro da casa e fui nos dois quartos chamar todo mundo. Logo depois subir pro quarto do líder de chamei as meninas.

- Se você estiver mentindo, eu quebro sua cara! - Brunna falou enquanto levantava.

- Não é mentira!

  Voltamos pra parte externa da casa, que agora já estava com todos os outros participantes. Larissa tinha começado a soltar algumas informações, mas não queria ficar acreditando em tudo.

- Já tem alguém forte lá fora? - Lina perguntou e Larissa apenas confirmou, mas não quis dizer mais nada. - Só fala se é pipoca ou camarote.

- Pipoca. - Ficamos nos preguntando quem será que era, mas Eslô estava sendo a primeira opção já que ela demonstrou muita empolgação pra falar com ela.

-  Vocês duas estão de casal, né? - Larissa pergunta apontando pra mim e Laís.

- Sim! O pessoal falou o que sobre isso? - Perguntei um pouco apreensiva.

- Vocês como casal são bem amadas lá fora. - Fiquei pensativa sobre o que ela quis dizer com "como casal", mas preferi não ficar criando paranóias.

-  Você namora? - Gustavo me pergunta demonstrando estar um pouco decepcionado. Assenti e Laís já ficou de olho nele. - Assim é melhor, menos concorrência para mim. Melhor competir com uma, do que com vários. - E ali tá a prova que ele é um completo hétero top.

- Ih, meu amor. Acho melhor ficar bem quieto, consigo ser pior que vários. - Laís falou deixando claro que não gostou da ousadia dele.

- Mesmo assim, não vejo motivo para não tentar. - Ele se afastou do vidro e Laís saiu dali.

Só me faltava essa, viu.  - Pensei.

- O Gustavo é um babaca, que se acha o gostosão. - Escuto Laís falar para as meninas que estavam voltando pra perto da casa de vidro.

- Ignora ele, amor. Qualquer investida dele, eu já deixo claro que estou muito bem com a minha gata. - Abracei ela por trás.

- Já tomei nojo desse cara. - Achava fofo sempre que ela demonstrava ciúmes, ficava toda emburrada e sempre parava fazendo biquinho.

- Ele falou comigo como se me visse como a planta da casa. - Brunna disse sem demonstrar muita importância. - Mas não me importo, isso pode me ajudar. Saber que preciso entrar mais no jogo.

- Isso mesmo, amiga. Algumas críticas vem pra nos ajudar. - Eu disse.

- Cara, vocês acreditam que o Gustavo acabou de soltar uma cantada pra mim? - Jade falou enquanto se aproximava da gente.

- Vish, ele quer ser o novo Eliezer da casa. - Falei

- Como assim? Ele cantou você também? - Assenti enquanto revirava os olhos.

- Ele continue, que eu coloca rapidinho ele no lugar dele. - Jade sorriu ao ver a ceninha de ciúmes da minha mulher.

Autora

capítulo rápido só pra não deixar vcs sem nada, beijão! ❤️

Por AcasoWhere stories live. Discover now