⸰ֺ⭑ 🧟♀️ ❝ Quando um novo vírus recém-criado é espalhado pela escola de Hyosan os alunos só têm a si mesmos para se proteger e lutar. E sobreviver.
Lee Seo-yoon é uma aluna do último ano, com a cabeça cheia e ansiosa por um novo começo que ter...
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O BOMBARDEIO DE HYOSANcomeça quando estamos chegando já a cidade, para depois procurarmos um jeito de ir para Yangdong.
A maior dificuldade que encontramos é quando metralhas, pedaços de concretos, ferros pontiagudos começam a cair do céu. Tivemos que desviar de destroços de uma construção que um dia foi nossa escola.
Foi a coisa mais terrível que já presenciei na vida.
O fogo da explosão iluminando os céus, e depois, cinzas caindo, espalhadas por todos os cantos. Cinzas deles...dos zumbis. E de Cheong-san. Não quero pensar nisso.
Estamos parados no mesmo lugar, esperando a volta de Su-hyeok, Nam-ra e On-jo, que voltaram para a antiga construção para...para ver se Cheong-san ainda está lá. Se está vivo.
Mas é impossível, sei disso, mesmo que uma fagulha de esperança ainda viva em meu peito. Aquele garoto fez tanto por nós, nos ajudou tanto... Ele definitivamente não merecia passar por isso. Não mesmo.
── Ei, eles voltaram. ── Hae-so me avisa e me ajuda a levantar do chão onde eu estava sentada, sem me importar em sujar o meu uniforme já podre de dias.
Minha garganta está seca e dolorida quando pergunto:
── Algum sinal dele?
Su-hyeok me olha e então balança a cabeça, em negação.
── Temos de ir. ── On-jo fala, a voz rouca ecoando pelo o silêncio da floresta.
Ninguém fala nada quando ela vai na frente, os passos um pouco cambaleantes.
── Vamos. ── Nam-ra aparece ao meu lado. Olho para ela e depois para Su-hyeok ao seu lado. Nós três caminhamos juntos.
••••
As ruas estão estão desertas e frias. Cinzas ainda caem e o chão está coberto delas, como em um dia de nevasca. Por toda parte. Não ouvimos nenhum ruído, só o barulho dos nossos passos contra o asfalto.
As lojas ainda estão com as portas abertas, mas a maioria delas estão fechadas. Os zumbis fizeram um grande estrago por aqui. Novidade.
── Será que todos foram mortos? ── a menina de franjinha pergunta, sussurrando. Ela parece com medo, assim como a maioria de nós. Agora estamos de uma vez por todas em um filme de terror.
── Ouve alguma coisa? ── pergunto, baixinho, para Nam-ra. Olho para a frente, vendo Hae-so cutucar um corvo morto com uma das flechas que Ha-ri o emprestou. Morto não, comido.
── Acho que devem estar por aí, escondidos. ── disse ele, baixinho, como se também sentisse que o ar parecia até diferente aqui.
── Esperem. ── Nam-ra sussurra, parando de repente. Olho para ela.
