Dedicatória

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Eu não poderia dizer que não sinto sua falta.

E que o som da sua risada não mais maceta e ecoa em minha mente.

Eu seria uma mentirosa se dissesse que o brilhos dos seus olhos castanhos não me cegam mais.

E que pra mim tanto faz a sua ingênua existência.

Escreveria poemas  nos quais eu zombaria indescritivelmente do amor e todos seus aconchegos.

(E Deus! Como eu queria saber fazer isso.)

Eu escreveria e gritaria todos os meus mais profundos sentimentos odiosos.

Mas eu não te esqueci. E sua falta maceta o meu pensamento, como uma faca cortando cada uma das minhas cartilagens.
Sua risada se tornou minha prisão particular, confundindo minha atordoada mente traiçoeira.  

Eu poderia dizer que te odeio.

Te amaldiçoar.

Mas eu não consigo e nem quero ser só mais um coração partido em sua estante de mágoas.

Então eu escrevo este livro com ódio no olhar e mágoa no pensamento.

Minha dedicação? Hm. Você.

Verdade - Alguma te consome? Where stories live. Discover now