Always and Forever | Mick Schumacher

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Monte Carlo, Mônaco

- Ainda não consigo acreditar que o ano mais louco da minha vida está acabando. – disse Ana Carolina pra Charlotte quando as duas amigas estavam andando pelas ruas do principado para que a brasileira finalmente fizesse suas compras de Natal.

- Pelo menos agora você vai poder assistir as corridas da garagem do Mick.

- Nem me fale. Eu não vejo a hora de poder voltar a acompanhar sem estar correndo de um lado para o outro atrás de entrevistas com os pilotos.

- Nós finalmente vamos poder fofocar no paddock.

- Char, a gente já fazia isso.

- Eu sei, mas agora vai ser a experiência completa. – exclamou a monegasca. – O que tanto falta você comprar?

- Absolutamente tudo. – choramingou a brasileira. – Eu não tenho ideia do que comprar pra ninguém e faltam dez dias pro Natal.

- Tá bom, vamos nos desesperar com calma. Pra quem tanto você precisa comprar presente?

- Meu pai, Rose, Mick, Margot, você, Charles, Lando, minha sogra e minha cunhada. – respondeu Ana Carolina contando nos dedos todos os presentes que precisava comprar. – E eu, claro.

- Desde que você não dê uma bandana colorida pro Charles, nem uma fantasia de banana, tá ótimo.

- A bandana colorida não foi culpa minha. Se tem alguém que tem culpa nessa história é o Arthur que falou pro Mick comprar uma bandana pro Charles.

- Às vezes nem parece que aquela praga já tem 21 anos.

Após visitarem várias lojas, Ana Carolina e Charlotte tinham comprado quase tudo o que precisavam, menos o mais importante para a brasileira, o presente de Mick.

- Char, eu desisto. Eu não sei o que comprar pro Mick. Ele tem tudo.

- Se embrulha pra presente e fala seu presente sou eu.

- Como eu vou dar pra ele uma coisa que ele já tem?

- Eu não preciso de mais detalhes do que eu já tenho, obrigada. – disse Charlotte. – E se ao invés de comprar você fizer alguma coisa?

- Char, eu não tenho habilidade manual nenhuma pra fazer esse tipo de coisa, você sabe disso.

- Mas não precisa ser nada muito elaborado. Pode ser um álbum de memórias de vocês, desde crianças até agora e depois vocês podem ir colocando mais coisas juntos.

- Charlotte, você é genial. – disse a jornalista. – Agora eu só preciso comprar um álbum, escolher e revelar as fotos e separar mais algumas coisas pra colocar junto. Pelo jeito vou passar algumas noites em claro fazendo isso.

- Eu sei que sou perfeita. – se gabou a monegasca. – Só não fala pro Charles que fui eu que te dei a ideia, senão ele também vai querer fazer um.

- Minha boca é um túmulo. – respondeu a brasileira. – Mas agora nós precisamos ir a uma papelaria para eu poder comprar o caderno e umas canetas coloridas pra poder escrever umas coisas bonitinhas.

- Amiga, você tem um monte de canetas coloridas.

- Canetas coloridas nunca são demais. Agora vamos antes que a loja feche.

Depois de comprar tudo o que precisava, e o que não precisava também, Ana Carolina se deu por satisfeita e ela e Charlotte começaram a fazer o caminho de volta até a casa da brasileira terminando de colocar as fofocas sobre as pessoas com quem tinha estudado com elas em dia. Quem tinha começado a namorar, quem tinha terminado o namoro, quem tinha traído quem, quem tinha engravidado, enfim, coisas normais que elas sempre faziam quando tinham tempo.