Rozaria: Mas eu posso ajudar, ser útil, me tira daqui!Anastácia: Serás mais útil aqui, sentadinha e fazendo companhia a bigorna, tenho a certeza que darão bem uma com a outra.
Os cavaleiros saíram da sala abandonando Rozaria sozinha com o braço fundido com a bigorna.
Rozaria: Aquela vampira ainda me paga, quer dizer, eles vão enfrentar um monstro lendário e eu aqui.
Começou a olhar para tudo a procura de algo que a libertasse, viu uma pequena picareta perto dela no chão.
Agarrou nela e apontou para o braço, mas lembrou da possibilidade de ficar sem o braço e abandonou logo a ideia.
Rozaria: Droga, sem livro de magia ou algum mago experiente, não tenho nenhuma opção que eu fique com o braço intacto, parece que não tenho outra opção senão pedir ajuda.
Começou a gritar várias vezes por ajuda durante dois minutos, mas pelos vistos, não havia ninguém naquele castelo.
Rozaria: Pensando melhor, vou poupar as forças para quando alguém passar.
Voz infantil: Tem alguém aí?
Para sorte de Rozaria, parece que alguém estava passando por aí na hora que ela tava gritando.
Rozaria: Meu Deus, sim, sim, me ajuda, estou presa aqui.
Ouviu duas batidas na porta.
Voz infantil: Que droga, a porta está trancada, não te preocupes, eu irei rebentar com a porta, melhor se cobrir.
Rozaria: Está bem..., espera, o que?
A porta explodiu com muita força, e no meio da fumaça apareceu uma menina com cabelos cacheados é um cajado que era da exata altura dela.
Menina: Oi, o meu nome é Vamira, sou maga suprema de Irís, e parece que estás em uma situação um pouco bizarra?
Rozaria: Eu sou Rozaria, e faço parte da comitiva dos cavaleiros de elite de Palas. Anastácia é a maga do grupo, me prendeu aqui e você precisa me soltar agora mesmo.
Vamira: Não achas que ela te prendeu aí por um motivo perfeitamente compreensível?
Rozaria: Sim, mas tens de compreender que sem mim, eles não terão chance alguma contra aquela criatura.
Vamira: Eu não acho que o grande trunfo deles contra o basilisco teria problemas em sair de onde você está agora.
Rozaria: Tá bom, você me pegou, mas me solta, por favor!
Vamira: Aff...está bem.
Com o seu bastão, tocou na bigorna e em poucos segundos o braço de Rozaria foi separado da bigorna e estava intacto. Abraçou Vamira de tanta alegria, quase chorou apesar de ser um exagero.
Rozaria: Muito obrigado...te devo tudo, o meu braço e..., acho que é só isso.
Vamira: Ok, entretanto, não tens algum sítio para ir?
Rozaria: Eu sei, mas não tenho equipamento e armas boas para ajudá-los, de pelo menos alguém pudesse me dar algum.
Vamira: Mas como queria ajudar dess...francamente, vem comigo, acho que posso arranjar algo.
Tocou em um dos tijolos na parede da sala é uma passagem secreta abriu-se.
Rozaria: Uh, que emocionante.
Vamira: Iremos directamente a sala onde fica todo equipamento real, até lá, não falas nada, entendeste?
Rozaria: Está bem, eu entendi.
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Cavaleiros Caídos
AdventureA história começa no ano de 720 d.C. em uma terra mágica, existiam vários reinos de culturas e raças distintas, e entre eles estava o reino de Palas, onde era um reino muito próspero, tudo graças ao seu rei, que era bondoso e gentil, e também pelos...