IMAGINES & PREFERENCES 2 | Super heróis

Pretty boy +18 - DICK GRAYSON

LINGUAGEM EXPLICITA +18
BEM PESADINHO

LEIA POR SUA CONTA E RISCO.

—Quero que grite comigo.
Meu geralmente calmo e doce marido diz sem fôlego, assim que abre a porta do quarto. Levanto meus olhos do livro em que estou lendo, piscando um tanto desorientada.

—Eu não te vi chegar, Dick.

—Quero que grite comigo.- Ele repete, ignorando minha frase.

Seu cabelo meio molhado gruda em alguns lugares de sua testa, sua calça de moletom pendendo em sua cintura com os cadarços dessamarrados. Ele olha para minhas pernas cruzadas por um longo instante antes de soltar um suspiro.

—Por favor, podemos brigar sem sentido?

Deixo o óculos de leitura em cima da cabeceira, junto com o livro, para poder encará-lo propriamente.
Ele não está nervoso ou irritado, sua expressão é ansiosa.

— O que está acontecendo?- Questiono, ligeiramente preocupada.

Richard odiava brigar. (Era incapaz de levantar a voz por muito tempo sem querer chorar ou ficar se sentindo culpado por semanas.) Mas me interrompe com um suspiro afetado, bagunçando os cabelos e se aproximando da cama. A faísca de luz em seus olhos revelando uma necessidade estranha.

—Querida, por favor. E-eu só... - Ele se engasga com as palavras, ficando vermelho.—E-e-eu preciso que...

Não tínhamos nos visto muito nas últimas semanas. Bruce parecia ter algum tipo de regra contra nos deixar em casa ao mesmo tempo. Mesmo nós ainda estando em Blüdhaven e ele em gotham, meu sogro ainda era figura presente em nossas vidas, tanto por meu trabalho nas empresas quanto pelas patrulhas, assim como Richard.

Ele torce o cabelo atrás de suas orelhas, os fios novamente compridos do jeito que eu adorava. Se move rápido e fluído, esticando as pernas longas ansiando por me alcançar na cama larga, enquanto afasto minhas pernas para acomodar seu corpo ainda úmido do banho. Suspira forte quando seu corpo encontra o meu, parecendo absurdamente quente contra ele, a camisa fina e de alças quase inexistentes enrolada abaixo dos seios, ele arrastando os dedos preguiçosos pela pele exposta.

—Eu não aguento mais. - Ele suspira em meu pescoço, o corpo se acomodando, o peso agradável contra minha pele. Hesito por um instante a tocar nele, as mãos pairando a cima de sua cabeça.

—O que aconteceu?

—Não podemos mesmo brigar?- Ele insiste, com a voz abafada.

—Você odeia brigas, amor. Detesta que gritem com você, o que aconteceu?- Ele me ignora, o nariz gelado descansando contra minha pele, a respiração estranha.

—O que aconteceu, amor?- uso meu tom mais baixo para insistir, agora descendo minha mão em direção a seu cabelo.

O cabelo era a parte sagrada, sensível. Acaricio o cabelo sedoso entre os dedos, sentindo o cheiro de shampoo masculino. Faço isso por um instante antes de enrolar minha mão em sua nuca, as unhas roçando seu couro cabeludo em uma massagem. Ele geme baixinho, o corpo ligeiramente se movendo contra o meu quando puxo com um pouco mais de força, para olhar seus olhos.

O Richard Grayson em meus braços tem um ar febril e quente, as estrelas brilhando em seus olhos azuis com um ar desorientado enquanto ele respira entre dentes. Seu nariz está vermelho, assim como suas bochechas, e ele parece uma criança manhosa.

—Diga-me o que você quer, Richard. - O tom grosso e sedutor de magia na minha voz, meus olhos oscilando em um dourado profundo que o faz ofegar. Ele odiava quando eu usava minha voz contra ele. Dizia ser perigoso eu ter a capacidade de arrancar seus piores desejos com um pedido sussurrado, como se ele não os dissesse naturalmente.