Cap 13

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Dani 🤍

Saímos de casa e o aperto no peito ainda continua, minha vontade e de voltar, mas JP diz que é porque estamos deixando o João Paulo só. Nunca fizemos uma viagem sem deixar ele, sempre levávamos ele e foguinho.

Talvez seja isso mesmo, eu sei que o JM vai cuidar do meu menino direito e sei também que meu menino já é um homem formado e sabe se cuidar sozinho.

JP: ei - saio dos meu pensamentos com ele falando comigo - fica de boa, chegar lá nós manda mensagem- acenei com a cabeça e ele colocou a mão na minha coxa apertando a mesma

Dani: nós nunca deixamos nosso bebê sozinho - ele revirou os olhos - talvez seja por isso estou assim, nervosa, com um aperto no peito

JP: é por, relaxa - ele olhou no retrovisor e seu olhar mudou

Dani: o que foi ?

JP: nada não. - sorriu de lado

Coloquei uma música pra tocar enquanto seguíamos pro aeroporto clandestino. Já que o lindo tem a ficha mais suja que pau de galinheiro.

O caminho parecia longo e JP tava tenso e olhando pro retrovisor direto.

JP 🖤

Dani já estava percebendo que tinha algo de errado, desde que saímos do morro tem um carro nos seguindo. Tou sentindo algo ruim desde que sair de casa.

Talvez seja meu fim ou não, mas vou proteger a Dani até o fim.

JP: ai morena se liga, tão seguindo a gente - ela me olhou assustada - mas fica calma, pega a atm no porta luvas

Dani: caralho João Pedro, eu sabia que ia acontecer alguma coisa

JP: fica mec morena, pega essa arma logo e fica ligada. Nós vamos sair dessa juntos como sempre saímos. Vou ligar pro João Paulo manda reforço.

Dani: não mete nosso filho nisso - Dani já chorava e eu não sabia mais o que fazer.

Vi o carro se aproximar e eu acelerei mais ainda, sentir bala bater contra nosso carro. Eles começaram a meter bala.

Do nada começou um temporal, não sei se era uma ajuda ou complicação, acelerei mais ainda.

Dani: vai devagar João Pedro, a chuva tá muito forte.

JP: morena é nosso momento de escapar. - o carro emparelhou e começou a bater com o nosso - esses cuzão tão tirando.

Olhei pelo retrovisor, não via nada só um clarão dos faróis de carros seguindo a gente, na frente tinha uma curva, então acelerei. Porém, eles bateram no meu carro novamente fazendo eu perder o controle e capotar o carro...

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Acordo com uma dor imensa no corpo, abro meus olhos devagar e vejo que já está anoitecendo, olho pro lado e vejo Daniella desacordada.

JP: Dani- chamo por ela - amor acorda - tento me aproximar dela - Morena acorda, olha pra mim.

Falo baixinho próximo a ela e vejo ela se mexer. Aos poucos ela vai acordando.

JP: amor - ela me olhou - tou aqui, sei que não vai adiantar de nada. Mas se eu puder te proteger, eu vou.

Dani: é o nosso fim João Pedro- falou chorando - dependendo do que acontecer aqui, quero que saiba que te amo muito.

JP: também te amo muito - me aproximo mais dela e dou um beijo nela. Um sensação de despedida, um beijo de clamor. Fomos interrompidos pela porta se abrindo, revelando o VT, dono do Jacarezinho.

VT: olha só se não é o casal mais sem graça do alemão. Vocês sabem que o fim chegou pra vocês né ? - gargalho e sacou a arma dando um tiro na minha perna

Dani: paaaaara. - Dani pedia em prantos

JP: desgraçado, só pega na trairagem. Tu nunca foi bandido de peitar de frente, cuzao do caralho - falei e logo o ódio consumiu ele que me deu um chute no local do tiro. - filho da puta

VT: qual a sensação de namorar um fracassado- falou se aproximando dela e passando a mão em seu rosto. Dani cuspiu no rosto dele

Dani: o único fracassado é você, que só pega na trariam - ele deu um tapa nela

JP: não toca na minha mulher pnc - falei com ódio

VT: calma, agora que eu comecei. Apenas passei a mão no cabelo, ainda nem toquei nela direito.

Dani: e nem vai, prefiro a morte.

VT: ah não- falou com deboche - antes vou te usar aqui na frente desse babaca do JP

JP: não trisca nela desgraçado - me debatia querendo me soltar e ele gargalhava mais ainda.

Filho da puta, eu deveria ter matado ele enquanto tive a chance. Cuzão sempre quis ter o que é meu, invejoso.

Ele se aproximou da Dani e começou a rasgar sua roupa enquanto ela se debatia, ele deu um tapa nela e ela começou a gritar, pedindo pra ele soltar ela.

Nesse momento eu me sentir um inútil por não conseguir salvar minha mulher desse desgraçado, o ódio me consumia mais e mais. Sentir uma dor no peito ao ver ele tocar minha mulher com brutalidade, minha Dani chorava e eu não conseguia fazer nada.

Minhas forças estavam indo embora ao ver ele abusar da minha morena, eu não pude fazer nada. Dani já estava fraca de tanto se debater e o desgraçado tinha um sorriso no rosto enquanto abusava da minha mulher e via minha fraqueza.

VT: vocês não sabem o prazer que é ver vocês dois fracos - falou enquanto subia sua bermuda - antes de mais nada, tenho uma surpresa pra vocês - se aproximou da porta - aê mosca, manda ela entrar.

A porta foi aberta e eu não queria acreditar no que eu via, meu ódio subiu novamente.

JP: vadia do caralho, Dani sempre teve razão, você não presta

Dani: desgraçada

Eu sabia que a Dani não cismava atoa, ao ver a Bianca ali, um ódio me consumiu.

Bianca: acho que uma vadia não conseguiria enganar alguém por 1 ano - falou com deboche

VT: bom, sem mais delongas. Mosca traz o machado. - Dani me olhou desesperada, eu queria passar tranquilidade no olhar pra ela, mas tava impossível.

O pnc trouxe o Machado e ele se aproximou de mim.

VT: antes de te matar, quero que você conheça minha filha - apontou pra Bianca - ela será a patroa do alemão agora, ela irá tomar seu morro queria e matar o babaca do teu filho.

Dani: não toca no meu filho - gritou em desespero

Bianca: uma pena vocês não estarem mais aqui pra presenciar a minha posse de patroa do alemão. - virou-se pro VT - pai posso ir, não quero presenciar tal cena. - ele acenou com a cabeça e ela saiu.

VT a todo tempo tinha um sorriso de vitória no rosto e isso só alimentava mais meu ódio .

A Dama Do MorroWhere stories live. Discover now