0.3| CALOR DO SOL

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Adrenalina era a coisa que Bellatrix mais precisava

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Adrenalina era a coisa que Bellatrix mais precisava. Se tinha uma sensação que para ela era indispensável, não importa o que fosse fazer, essa era a indescritível e eufórica sensação de se estar a flor da pele, aquela pequena fração de mínimos segundos em que não importa o que vier depois, o agora tinha valido qualquer risco.

E por esse motivo quase tudo parecia entediante para ela. apenas duas coisas eram capazes de tomar sua atenção: novidades questionáveis e prazeres nada recomendáveis.

Boa parte das pessoas com uma reputação aceitável definiria Bellatrix Sirius como o tipo de pessoa que deveria se manter longe por uma soma de motivos, mas o principal era ou ela te queima ou você mesmo o faz voluntariamente.

Bella era o tipo de pecado mortal

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Bellatrix estava sentada na mesa ao fundo do refeitório despojada e confortávelmente, ela bebia a água fresca na garrafa e levava os salgadinhos de queijo a boca. apesar de estar fisicamente presente naquele refeitório lotado, ela não podia deixar de pensar em uma coisa.

Kedan Blackwell.

O fim de semana correu rápido, mas nada interessante aconteceu além do surgimento repentino do garoto de ouro kedan blackwell no píer da cidade, usando roupas perfeitamente passadas e com batom borrado nos lábios, tão transparente e caloroso como sempre fora, porem em todo seu esterior perfeito alguma coisa lhe cobrava descoberta, alguma coisa que avia mudado ou na pior das hipóteses estava mudando. Ele a deixava intrigada e curiosa, aqueles olhos cristalinos iluminados pela água da praia naquele fim de tarde a deixavam tentada a desvendar os mistérios acerca de toda a perfeição superficial que ele possuía.

No entanto... ela não confiava nele...

Bella tinha quase certeza de que aquele garoto bom e doce era apenas um disfarçe, ainda assim algumas duvidas a impediam de acreditar inteiramente que ele pudesse ser além.

Kedan era clichê, MUITO clichê; e isso era... entediante.

Ela viu no canto do olho Kedan sentado com os amigos idiotas na mesa ao centro do refeitório, ele sorria como alguém que avia ouvido algo realmente engraçado e, seus lábios rosados tornavam os dentes brancos brilhantes ao ponto de cegar quem estivesse muito perto, os olhos azuis brilhavam sobre a luz fraca piscando no teto do refeitório, o sol coberto pelas nuvens escuras do lado de fora parecia constratar com aquele cenário onde com toda a certeza ele era o rei sentado sobre seu trono de madeira rodeado pelos nobres da corte os lacaios e os súditos.

BELO DESASTRE 1| ANDAMENTOOnde histórias criam vida. Descubra agora