Dangerous Love

The Nightmare Begins - Part Two

Patrick acordou amarrado, sozinho na sala em que estava fazia um tempo. O que havia acontecido pe sava ele, cadê o Nicolas da sala se perguntava, mas seu foco era se soltar Pressentia que Vera corria perigo, tentava e tentava se soltar mas falhando miseravelmente, tentou chegar até uma faca que tinha perto do balcão. 

Nicolas pegou Vera no colo e a levou para uma parte secreta do clube, aonde guardava o estoque de drogas para consumo próprio. Uma salinha, com um colchão e pouca luz externa, deixou ela acorrentada ali e voltou ao seu escritório para despistar o imbecil do Patrick, entrando na sala olhando ele. 

Nicolas: o que foi irmão? —Desamarrando ele. 

Patrick: não me chama de irmão o que fez com ela? —Disse logo empurrando ele. 

Nicolas: calma cara, ela se foi eu acho sei lá, fui atender um cliente que chegou para pagar a bebedeira de ontem. 

Patrick: e porque me amarrou imbecil? O que deu pra mim? —Empurrou ele de novo. 

Nicolas: nada mano, você que é fraco para a bebida, se não tiver nenhum assunto comigo mais pode ir. 

Patrick: se Vera não aparecer, eu mato você. —Saiu batendo a porta do escritório e indo procurar Vera pelo clube. 

Nicolas ficou ali, todo sorridente por sua vitoria, esse babaca não vai achar ela, nunca, até ela me pagar tudo que deve, e que seja com serviço ou com vendas. 

(...) 

Vera acordou em uma espécie de quarto, tinha um colchão e pouca luz, estava presa com correntes, sua cabeça ainda doía um pouco com algo que Nicolas usou para ela dormir, tentou gritar várias vezes mas nada e nem ninguém vinha, ela não sabia que aquela peça tinha um sistema anti de ruído. Logo apareceu Nicolas entrando pela porta com uma refeição, parecia o almoço. 

Nicolas: acordou meu amor, que ótimo, bem na hora da comida. —Sorriu chegando perto dela. 

Vera se debateu tentando pegar ele. —Vou acabar com você, seu desgraçado. 

Nicolas: hum, ainda não se amançou mesmo estando aqui não é.. —Segurou o rosto dela firme pelo queixo. —Escuta aqui sua mulherzinha de quinta, você vai ficar aqui até decidir o que fazer com as duas opções que dizer como isso aqui vai terminar. Você me deve muitos dólares, então suas opções são, trabalhar pra mim no clube, ou trabalhar pra mim vendendo. Você escolhe, linda. —Passou a língua em seu rosto logo sorrindo. 

Vera: seu imbecil, filho da mãe, nunca mais vou trabalhar pra você. 

Nicolas: eu sou paciente amor, temos tempo pra você decidir. —Sorriu saindo da sala. 

Vera se permitiu chorar, entrando em pânico, aonde estava? Porque Patrick ainda não a achou. 

§ 

Depois de muito procurar, Patrick abriu um boletim sobre o desaparecimento de Vera, seu nome era limpo com a justiça, sempre usava laranjas e nomes falsos para seus negócios, que agora sairia por Vera, para não a por em perigo, iria sair, estava tão nervoso que nem lembrava sua última refeição. Voltou da delegacia, pegou os mapas do clube e investigou salas secretas e toda a instalação, de algum modo teria que achar Vera, pegou os papéis e voltou até o clube perto das onze horas da noite, não tinha ninguém, nem nada. Aonde estava Vera?