One Piece - Universo Paralelo (Imagines, Hots, Cenários)

Marco - A fênix fofinha pt3

S/n: - Ainda bem que eu sou assim né, mas fala aí, o que você quer, velhote?

B. B: - O que eu quero? Eu quero...
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... Que você entre pro bando!

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Um silêncio absoluto reinou pela sala.

S/n: - Você quer.. O QUE?!?? - me levantei derrubando a cadeira.

B. B: - Que você entre pro band-

S/n: - NA- NÃO, PERA AÍ! - coloquei as mãos na frente - Como assim?? Do nada?! Por quê?!

B. B: - Por que minha hora está chegando.. - o olhei furiosa - E eu queria que você tomasse meu lugar.

S/n: - Nem fudendo.

Levantei a cadeira me sentando novamente de braços cruzados.

B. B: - S/n.. Por favor..

S/n: - Me dá 3 bons motivos pra eu largar a minha vida INTEIRA pra virar pirata a seu pedido. Só três!

B. B: - Bom.. Eu-

S/n: - E sem essa merda de "eu vou morrer" - imitei a voz dele.

B. B: - Bom, realmente não tem um bom motivo pra você largar toda a sua vida por um mar de incertezas - o olhei atentamente - Mas, no mar você irá encontrar diversas coisas além da compreensão. Aventuras, desafios e quem sabe, até paixões.

Revirei os olhos. O que? Ele vai fazer um monólogo sobre o mar?!

S/n: - Escuta, o mar não é minha praia e eu sempre odiei o mar. Além disso, piratas dizem viver em "liberdade", mas são caçados por esse fato...

Meu tom era baixo, mas alto o suficiente para ele me ouvir. Meu tom era melancólico, talvez, mas era por conta de lembranças antigas.

B. B: - Sempre odiou o mar? - o olhei confusa - Pelo que eu lembre, você amava o mar e sempre que tinha oportunidade, fugia pra ele.

S/n: - Isso foi antes de eu ver o mar levar meu pai embora, junto com toda a esperança que eu tinha de que ele voltasse.

Encarei o chão enquanto sentia seus olhos sobre mim.
"Odiar o mar", era algo que nunca iria acontecer.
"Do mar eu vim e ao mar eu voltarei", era o que minha mãe dizia quando eu era pequena, na esperança de me acalmar com a partida do papai..

Suspirei me levantando da cadeira e indo até a porta.

- O mar.. - ele disse baixo. O olhei por cima do ombro.

B. B: - O mar é minha casa, minha vida! - ele me encarou sério - E minha tripulação é tudo pra mim, é minha-

Ele se interrompeu fazendo uma cara triste, ponderando suas palavras. Eu sorri, soltando uma risada baixa.

S/n: - É sua família.

B. B: - Sim.. Você também é minha família, s/n.

S/n: - Pois é.. Isso que eu não consigo entender..

Senti meu peito pesar e a tristeza que eu tentava reprimir vir.

B. B: - Como? Eu os considero meus filhos, por is-

S/n: - Você trocou sua família verdadeira por uma falsa. Sua casa com um teto sólido por um instável e abandonou sua filha por outros filhos! - senti meus olhos marejados e algumas lágrimas escorrerem.

Ele se levantou rapidamente arrancando alguns fios de seu corpo. Sua cara de assustado era nítida.

B. B: - S/n! M- me perdoe! - ele gaguejou.