Vibez

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Josh Beauchamp

Enquanto Any dorme profundamente  de bruços, abraçada no travesseiro observo a caixa do notebook que comprei pela manhã, eu posso até estar louco mas é isso que tenho vontade de fazer...

E eu vou fazer.

Me levanto, caminhando até a mesa do meu quarto pegando a caixa, abro a mesma e retiro de lá o notebook e suspiro pesadamente.

Olho para a minha namorada adormecida sobre minha cama e volto a olhar para o notebook a minha frente.

Pego o mesmo e volto pra cama, o configuro e começo a escrever.

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A livraria.

Dizem que você pode se apaixonar por alguém em qualquer lugar do mundo, isso é fato. O amor não escolhe hora ou lugar para surgir, e foi o que aconteceu comigo...

Eu me apaixonei por ela.

Poderia começar a escrever com o famoso era uma vez  mas isso é clichê demais para nós dois.

Nossa história começa de fato quando por um erro meu, ficamos em perigo eminente no dia do meu aniversário, nunca pensei que meus 20 anos iniciariam de tal forma...

Sendo perseguido por brutamontes prontos para me levar ao seu chefe.
Pode até parece início de filme mafioso, interprete como quiser.

Então vamos lá, apartir de agora contarei como fui quebrado, como fui enconsequente antes dela chegar. Pois depois que ela entrou na minha vida... fiz o certo por ela... pra ela.

Em pleno dia do meu aniversário meu pai resolveu discutir comigo por motivos óbvios, a empresa da família, qual eu não faço questão de ter total contato.

Não nasci pra isso.

Não nasci para viver atrás de uma mesa de escritorio revisando papéis e  os assinando.

Nunca fui o preferido de nenhum dos lados, o irmão do meio não tem as mesmas regalias que o mais velho e o mais novo.

Meu irmão mais velho, o preferido do coroa, sempre foi o exemplo de filho, fez tudo que nosso pai queria e mandava. Conquistou um cargo na empresa da família e agora é usado de garoto propaganda da perfeição.

Um filho zeloso, atencioso, preocupado com o futuro e o nome da família Beauchamp.

Tolice.

E você deve estar se perguntando e eu, bom... Eu não sou o preferido pois não quis seguir os seus ideais, suas ideias e seus projetos e objetivos.

Saí de casa após meu pai jogar pela última vez na minha cara que não sou um Beauchamp e que não sou bem vindo naquela casa.

Depois que isso aconteceu, eu e alguns amigos resolvemos morar juntos, coisa de jovem.

Coloquei na minha cabeça que eu iria conquistar a garota da livraria, a qual me apaixonei perdidamente.

Os dias foram passando e eu não imaginava como faria para conquistá-la, afinal, eu era o errado e ela uma menina normal, com talvez uma vida normal.

Eramos de mundos opostos – Ou era o que pensei – não achava que ela fosse me querer mas meu coração a queria.

Cheguei a inventar uma história tola para poder falar com ela. Usei até meu espanhol inferrujado para ter mais alguns segundos com ela.