Prólogo

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Não confunda minha bondade com fraqueza. Eu sou gentil com todo mundo, mas quando alguém é injusto comigo, fraqueza não será o que você se lembrará sobre mim.”

ALEC WILLIAMS

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ALEC WILLIAMS

New York - Capital
Duas semanas para o grande evento

O barulho estridente de canetas, carimbos, telefonemas e pessoas falando ao meu redor preenche o que deveria ser um lugar silencioso, para termos o máximo de concentração. Mas é difícil quando se tem um cubículo como "escritório pessoal", e esse cubículo te separa de outras pessoas apenas por uma fina parede branca.

As vezes me impressiono com a futilidade do fbi em certas - a maioria delas - áreas, o fato de que a associação dos membros decidiram por maior número de votos que manteriam descrição sobre o aumento efetivo do imposto e da gasolina, me faz querer assassinar Johnny Benson - nosso governador local -, por aceitar isso.

Nova York é uma cidade grande e tem muitos municípios pequenos arredores, então se a capital vai mal, tudo vai mal, vamos começar pelo fato de que, o metrô do centro que antes era gratuito agora cobra uma taxa de sete dólares a cada ponto de parada, alguém que mora quase no fim do ponto de estação pagaria por quase trinta paradas diferentes, o que é hipocrisia, por que se o governo tira dinheiro demais do povo, como eles vão consumir para o rodízio de dinheiro continuar? Me pergunto isso a cada palestra que temos a respeito da situação crítica do país e da Capital.

Uma batida na porta me faz interromper meus pensamentos questionadores e voltar a realidade.

— Agente Sam? — uma voz feminina diz do lado de fora.

Fecho a aba do notebook onde eu assistia a um episódio aleatório de uma série policial e coloco os óculos de volta no rosto.

— Entre. — A porta se abre no segundo depois revelando Nessa, uma mulher negra de olhos verdes claros vestindo sua usual calça cargo acompanhada de uma blusa de mangas cumpridas e gola alta tampando as tatuagens de seus braços.

Ela entra e fecha a porta do escritório em seguida com o pé calçando um coturno.

— O que deseja agente Turner? — me recostei na cadeira encarando por cima dos óculos.

— Daqui a três semanas terá um grande evento, criado pelo presidente, virão aproximadamente quatrocentos políticos do mundo todo para esse evento em específico, e o FBI vai cobrir a segurança, você foi encarregado literalmente para a sala de segurança, as câmeras e 'tal. — ela começa se sentando na cadeira a minha frente sem perguntar. —  O tema da festa é preto e branco e máscaras, para passarmos despercebidos por todos iremos nos passar por convidados da festa, e não por agentes do FBI, então nos vestiremos a caráter, mas mantenha suas armas e se distintivo com você, para o caso de alguma emergência.

— Espera, só eu fiquei na sala de segurança? — pergunto com um falso choque.

Dois dias antes tinha editado tudo a respeito dessa festa, e eu estava exatamente no lugar onde deveria estar, e sozinho.

- Por enquanto , contamos com você. Você ficará com o rádio em mãos para nos avisar a respeito da festa. — Anuí com a cabeça e ela fez o mesmo se levantando. — Ah meu computador está falhando, o seu também está? — nego. — Estranho.

Ela bateu a porta só sair e eu sufoco uma risada tinha desconfigurado seu computador para que não pudesse fazer as edições novamente a respeito do grande evento do governo.

— Ah.. agente Sam. — Nessa coloca a cabeça para dentro da porta novamente. — Você tem uma nova parceira.

— Como?

— Foi uma transferência de Connecticut, e como você já está aqui há dois meses e não tem uma parceira, juntamos o útil e o agradável e juntamos dois novatos. — ela piscou e fechou a porta novamente.

Solto um resmungo de descontentamento, meu momento de euforia ao saber das coordenadas da festa tinha sido extinguido ao saber dessa nova novidade, uma parceira quer dizer trabalho em dobro, cuidado triplo e  concentração máxima.

Mas de que isso importa? No jogo da vida, eu dito as regras, e sempre venço independentemente de quem está jogando comigo, porque eu sou o melhor, e faço o que quero, na hora que quero e tenho êxito em tudo.

Isso explica o auto-titulo não é mesmo?

Não, ainda não feche este livro, não porque eu sou narcisista e me acho o melhor.. por que eu sou.

Mas por que o governo não sairá impune, apenas por que está no poder, as causas serão exaltadas e teremos justiça - a minha justiça.

Por anos as pessoas estiveram cegas, leigas, do que estava acontecendo a sua volta, do quanto estavam sendo roubadas sem ao menos perceberem, os centavos a mais que começaram a cobrar, se tornaram pratas e então dólares, e agora, que a situação saiu do controle, caíram na real.

“Este governo rouba demais.” escutei outra vez na rua, e pensei, será possível que apenas agora estavam notando esse tipo de mudança? As escolas públicas quase não existiam mais, a taxa de transporte vinha mais alta a cada mês, o dinheiro estava indo, mas não voltava, cada vez mais pessoas desempregadas, para onde estava indo a verba do governo? Para melhorias e plano de saúde gratuito?

Não, essa história não é pacífica, é sobre alguém ruim, amargurado, mas que procura justiça para outras pessoas.

Agora é o momento onde você fecha o livro e finge que nunca esteve aqui, por que a partir daqui, não é mais uma história do fbi.

Essa é a história de Alec Williams, o anônimo, que está de olho em todos, inclusive…. Você.










O HACKER - PARTE I


à la prochaine fois - Luna

𝐎 𝐇𝐀𝐂𝐊𝐄𝐑 - 𝐀𝐓𝐎 1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora