~Reencontro~

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2° CAPÍTULO

( Hoje não teremos artigos da lady Black, blé)

Reencontro

~MARINA~

Estava...

O dono do meu coração...

Victor Edward Romanov.

Meu pai me pegou pela cintura quando eu ameacei cair, fiquei com uma vertigem momentânea, como não ficar?

Foram Dez, DEZ, anos. Eu achei que tinha superado, mero engano meu, ele estava muito mais lindo, seus cabelos negros, caiam pelos seus olhos, olhos verdes que me fazia delirar de tão lindo que é, agora com um corpo de um deus grego.

Minha nossa senhora das jovens que estão apaixonadas por deuses gregos, me ajude. Me recomponho, vejo a Luna, ela me olha como se dissesse: "Me desculpa, eu queria avisar..."

Dou um sorrisinho, e vou abraçar a Luna, e o tio, e quando vou voltando para o meu pai, braços fortes me pegam pela cintura, Edward me vira para ele e me abraça.

- Não ia me abraçar, minha princesa?- sussurra no meu ouvido, me arrepiei todinha, desgraçado!

Ele não tinha o direito de ir embora por dez malditos anos!

NÃO TINHA!

E ainda ter o poder de me desestabilizar, aí já é demais!

Respiro fundo para me acalmar, dá errado, merda, inalei o cheiro dele, PUTA MERDA, ele é muito cheiroso.

DESGRAÇA.

Ainda bem que eu me recomponho e o solto, praticamente corro para o meu pai, meu papai sabe o quanto eu sofri, foram anos de depressão, não posso dá uma recaída.

- A Luna vai dividir o quarto comigo, papai? - pergunto ao meu pai, meus olhos até brilham com a possibilidade, porém meu pai estraga todo o meu prazer.

-Não, minha bonequinha, achei melhor não, duas loucas juntas não ia dá certo, e a senhorita não estudaria.- me dá aquele olhar sério, cruzo os braços, ultrajada, como ele pode fazer isso comigo? Tá que eu mais converso do que faço alguma coisa com a Luna, mas seria o máximo! Fico cabisbaixa.

Entro no quarto junto com meu pai e os outros, uma louca com cabelos castanhos claros, quase loiros, e lisos pula no meu pai.

E pela maneira que se abraçam eles se conhecem, e muito bem. Fico só observando a cena, meu pai sussurra um "oi, minha bonequinha" aí eu surto.

- EU TE DOU UM MINUTO PARA SE SOLTAR DO MEU PAI! CÊ TÁ ME OUVINDO VADIA?- Todos me olham surpresos, estou pouco me fodendo, essa puta acha que é quem?

Tá que eu não a conheço, e muito menos sei quem ela "pega" ou deixa de "pegar" só tenho um ciúme doentio pelo meu pai, (o que é compreensivo né, já que sempre fui eu e ele contra o mundo).

- Como é que é?- me responde, com cara de Santa, sonsa, essas aí eu conheço de longe.

- Além de vadia, é surda? - devolvo, com a mesma cara que ela, se ela quer jogar, ah meu bem, vamos jogar sim!

- Olha aqui garota, eu nunca nem te vi, só fui abraçar o meu pai! - a olhei , abismada.

- PAI? Como é que é?- olho para o homem que eu mais amo no mundo, como se não o conhecesse, que história é essa?

Não, não, não, não!

- Querida eu posso explicar.- ele se aproxima de mim, eu recuo, como ele pode?

NUNCA SE RESPONDE COM UM "EU POSSO EXPLICAR"

Todo mundo sabe disso, poxa, é como se assumisse que é o culpado!

- Então as "missões" eram a sua família? - E eu pensando que iria só para faculdade, eu achando que MEU PAI me amava, eu achando que ERA ALGUMA COISA PRA ELE, MAS NÃO, EU SOU UM NADA.

Não sei se ele espera um escândalo, quando ele assente, meu coração quebra, fecho meus olhos e lágrimas silenciosas saem, eu abro os olhos e vejo ele chorando, meu pai nunca chora, NUNCA, mas é bom ele chorar mesmo, acabou de perder uma filha.

COMO SE ELE SE IMPORTASSE COM VOCÊ NÉ QUERIDA?!

Meu subconsciente praticamente berra à frase, na minha cabeça.

- Você não me ama né? - sussurrei, não era para sair em voz alta, mas saiu.

Ele me olha e me abraça, nunca vi ele me abraçando assim, como se estivesse desesperado para recuperar o que perdeu. Como se me amasse.

- É claro que eu amo você! - sussurra para mim, e ficar repetindo várias vezes, acho que para me fazer acreditar nisso, só que, quem ama, não mente, temos isso, juramos um para o outro, que nunca, NUNCA, iremos mentir um para o outro.

A trouxa aqui acreditou.

A trouxa aqui compriu.

A trouxa aqui tá quebrada por dentro.

Consigo me soltar do seu aperto, contra a sua vontade , digo um "com licença", e corro. Uma das coisas que eu mais amo é correr, raramente encontro alguém que consiga me alcançar, preciso de um tempo, preciso pensar, esse aperto no meu peito tá me matando.

Como ele pode fazer isso comigo?
Essa pergunta não sai da droga da minha cabeça, acabo saindo da universidade, não vejo nada, minha vista está embaçada por conta das lágrimas, acabo não vendo o carro, me viro e tudo se apaga.

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Boa leituraaa 🌠
Curtam e comentem o que acharaaam♥️
🌪️E não, eu não irei abandonar essa história, somente teremos postagens de capítulos toda a semana.

Anjo em minha vidaHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin