Tanto Auguri a Te! - Vincenzo e Chayoung

Capítulo 2- Immancabilmente... Sarai amato.

Disclamer: Oi amores, como prometido, a parte 2 da fic, mas o que vocês não esperavam é que eu decidi fazer uma terceira e ultima parte. Que vai sair também logo logo e sem choro kkkkk espero que fiquem saciadas com o hotzinho, beijos! 

Pov geral. 

Vincenzo não estava acreditando naquele cara se eles estivessem na Itália ele já teria virado adubo de vinho barato de supermercado, talvez ele fosse uma punição divina por ele ter terminado com Cha-young, mas faltava pouquíssimo para que ele deixasse o homem desacordado no meio da festa e se não fosse o aniversário dele ele teria feito isso. Ele havia passado semanas resolvendo tudo para a festa enquanto ainda estava na Itália, ele precisou fazer alguns subornos para que o vinho que ela gostava chegasse em Seul em segurança, sem contar que por ser foragido da justiça ele teve que entrar no país com uma identidade falsa num vôo em classe econômica, as piores 18 horas da vida dele, pra ele chegar ali e ter que lidar com esse idiota.

Ele não achou que ela fosse pular em seu colo no momento em que a visse, mas ela nem sequer parecia impressionada... Desse jeito ele não conseguiria sua Dolcezza de volta.

Vincenzo sorriu para o homem que havia lhe dirigido a palavra, mas não era seu típico sorriso simpático, mas sim o sorriso que ele reservava a seus inimigos.

— Eu não vou demorar. — Ele disse isso e saiu puxando Cha-young pela festa, honestamente ele não estava nem ai, pelo menos estava todo mundo vivo, mas ele não sabia se ele continuaria vivo com os protestos quase silenciosos dela, mas mortais.

Quando saíram da areia do prédio e quando ficaram sozinhos ele a soltou.

Ela parecia linda e furiosa.

— Qual é o seu problema? — Ela perguntou o empurrando.

Vincenzo pensou em dizer que era ele não tê-la na vida dele, mas ele sabia que isso não a comoveria.

— Então você preferia ficar lá conversando com aquele cara? — Ele perguntou percebendo que ela realmente parecia irritada pela interrupção.

— Sr. Cassano eu acho que isso não é da sua conta e absolutamente nada lhe dá o direito de me arrastar até aqui. — Ela disse cruzando os braços, mantendo uma postura que ele só havia a visto usar nos tribunais contra seus oponentes.

Aquilo doeu para Vincenzo, o modo como formal e impessoal como ela estava o tratando o fato, dela preferir estar com aquele homem ao invés dele e o fato dela não parecer nenhum pouco aberta a tê-lo de volta, mas ele sabia que doeu muito mais para ela quando ele terminou com ela.

— Eu sei Dolcezza me desculpe... — Ele começou, mas ela o interrompeu.

— Vincenzo para com isso, foi você que terminou comigo, não é possível que não se lembre? — Ela sorriu sem humor. — Você acha que eu não sei que você que organizou essa festa? Os moradores daqui não sabem a diferença entre champagne e espumante sem contar toda essas coisas italianas aqui... Você não tinha esse direito.

Ela estava magoada. Ele sabia disso, mas na época foi necessário, uma guerra entre os Cassano e os Lucianos estava prestes a começar e ele não se perdoaria se algo acontecesse a ela, ele não havia a chamado até a ilha para terminar com ela, no entanto, ele soube na semana que ela chegou lá e ela havia contagiado a todos com sua alegria ele já estava completamente envolvido e ele sabia que ela não iria querer ir embora se ele contasse o que estava prestes a acontecer, ele sempre admirou sua coragem, mas nessa situação isso havia sido sua ruína.

— Foi uma das coisas mais difíceis que eu tive que fazer...

— Claro que foi. — Ela debochou. — Acredito que você nunca tenha que ter passado 18 horas num vôo com todo mundo lá te olhando com pena e você tendo que reprimir o choro por não querer chorar na frente de estranhos e sabe o que é pior? Até hoje eu nem sei por que. Então eu passei todo esse tempo imaginando o que havia de errado comigo, o que eu fiz que não correspondeu suas expectativas, eu não sai com nenhum outro cara, por que eu fiquei com medo de ser chutada quando menos esperasse...